segunda-feira, 12 de setembro de 2011

HOMENAGEM AO JUCELINO KUBITSCHEK


O dia 22 de agosto de 1976 foi particularmente triste para o Brasil. Foi nesta fatídica data, precisamente no quilômetro 165 da Via Dutra, próximo a Resende (RJ), que um acidente automobilístico tirou a vida de Juscelino Kubitschek de Oliveira e de seu amigo e motorista Geraldo Ribeiro. O País mergulhou em um profundo pesar, ciente de que perdera um de seus homens mais ilustres e queridos.
Mas a tristeza da perda de Juscelino rapidamente se converteria em orgulho. Afinal, o Ex-Presidente tinha deixado atrás de si um legado de imensas obras e uma vida de imenso amor pelo Brasil.

Filho de um caixeiro viajante com uma dedicada professora primária, Juscelino nasceu na Cidade mineira de Diamantina, no dia 12 de setembro de 1902. Começou a vida profissional como telegrafista, mas logo iniciaria seus estudos na Faculdade de Medicina de Minas Gerais. Especializou-se em urologia na França, retornando ao Brasil em 1931. Trabalhou na Polícia Militar de Minas Gerais, chegando ao posto de Coronel-médico e no mesmo ano casou-se com Dona Sarah Luza Gomes de Lemos.
Dois anos depois, em 1933, Juscelino daria início a sua vida pública que o levaria ao cargo de Presidente da República. Dono de uma inteligência brilhante, de uma vasta cultura humanística e um carisma sem fim, Juscelino assumiu o cargo de Chefe de Gabinete do Governador Benedito Valadares, em Minas Gerais.

Em 1934, foi eleito Deputado Federal, mas acabou perdendo o mandato com o advento do Estado Novo em 1937. Juscelino, então, voltou a clinicar e só retornaria a vida pública em 1940, quando foi nomeado Prefeito de Belo Horizonte pelo Governador Benedito Valadares.
Na capital mineira, Juscelino começou a parceria com o arquiteto Oscar Niemeyer, que após realizar várias obras em Belo Horizonte, inclusive a urbanização da Pampulha, viria a ser um dos principais nomes na construção de Brasília.

Em 1946, JK elegeu-se Deputado à Assembléia Nacional Constituinte e quatro anos depois, em 1950, tornaria-se Governador de Minas Gerais, norteando sua administração pelo binômio "Energia e Transporte".

O próximo passo foi a Presidência da República. Elegeu-se presidente em 1955 e deu início a um estilo de atuação inteiramente novo. Aproveitando seu imenso carisma, Juscelino Kubitschek criou em torno de si uma aura de simpatia e confiança. Seu governo, tendo como base um ambicioso plano de metas, implantou a indústria automobilística e percebendo a necessidade de uma Integração Nacional do Brasil, Juscelino deu início a sua meta mais audaciosa: a construção de Brasília e a transferência da capital do País para o Planalto Central.
Em seu período Presidencial, o país todo conheceu um grande desenvolvimento econômico, em meio à estabilidade política. Após a Presidência, elegeu-se senador por Goiás, mas em 1964 teve seu mandato cassado e seus direitos políticos suspensos pelo regime militar. A suspensão por dez, ainda que veladamente, a liberdade de Juscelino visitar a capital que construiu, o que o fez mergulhar em uma tristeza imensa. Para seu alívio, Juscelino ainda voltaria a Brasília várias vezes antes de ver sua vida interrompida, aos 74 anos, na Via Dutra.
Caminhar por Brasília ou dirigir por suas largas avenidas é perpetuar a audácia de Juscelino, que moveu a capital do litoral e a trouxe para o meio da aspereza do Cerrado. Com isso, iniciou o processo de redescobrimento do Brasil, visto que, antes de Brasília, dois terços do território Brasileiro estavam virgens da presença humana, um fenômeno batizado pelos sociólogos da época de “vazios demográficos”. Depois de Brasília, o país nunca mais foi o mesmo e sua construção deu início ao processo de desenvolvimento do Brasil.
Assim, da próxima vez que você for à Praça dos Três Poderes, não deixe de ler as seguintes palavras de Juscelino, proferidas em 1956, quando Brasília ainda era pouco mais que um esqueleto em meio à poeira.

“Deste Planalto Central, desta solidão que em breve se transformará em cérebro das altas decisões Nacionais, lanço os olhos mais uma vez sobre o amanhã de meu País e antevejo esta alvorada com uma fé inquebrantável e uma confiança sem limites no seu grande destino”. A frase é de outubro de 1956. A mensagem, entretanto, continua atual e serve de exemplo para todos os que estão ali, a poucos metros, dentro do Congresso Nacional, traçando os rumos do País. Poucas palavras que resumem a fé e o amor que Juscelino tinha por Brasília e pelo Brasil.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

153 ANOS DA GLORIOSA POLICIA MILITAR DE GOIÁS



Em 28 de julho de 1858, o então presidente da província de Goyaz, Dr. Januário da Gama Cerqueira, sancionou a Resolução nº 13, criando a Força Policial de Goyaz, com ação limitada à capital da província (Vila Boa), Arraia e Palma, fixando seu efetivo em um tenente (João Pereira de Abreu), dois alferes (Aquiles Cardoso de Almeida e Antônio Xavier Nunes da Silva), dois sargentos, um furriel e quarenta e um soldados.
Com a criação da força policial, vários civis foram contratados para o policiamento local. Sem qualquer instrução, com disciplina precária, eles não possuíam qualquer garantia e só recebiam do governo uma pequena diária e ajuda de custo. Usava como arma apenas um pedaço roliço de madeira (tipo cassetete), que representava o símbolo do poder da Justiça e podiam ser indicados na hora de efetuar uma prisão ou diligência, ou defender alguém de uma agressão. Sem fardamento, nem armas privativas, eles passavam posteriormente a ser escolhidos pelas demonstrações de coragem e por critérios estabelecidos pelos próprios delegados.
Para sediar a Força Policial foi adquirida pela fazenda Provincial, em junho de 1863, uma área de 724m², comprados dos herdeiros do finado coronel João Nunes da Silva, destinada à construção do primeiro Quartel da Força Policial de Goyaz, que abrigou o Comando da Corporação de 1863 à 1936, e atualmente é a sede do 6º BPM na cidade de Goiás.
Os anos se passaram e a força policial começou a ter uma participação ampliada de todas as casualidades que surgiram na região centro-oeste. Em 1865, o Paraguai invadiu o Mato Grosso, tendo assim uma guerra entre as províncias, a participação dos recrutas goianos, nesta guerra, foi importantíssima, apesar de não terem enfrentado os invasores paraguaios. Eles eram encarregados do fornecimento de víveres às tropas estabelecidas às margens do Rio Coxim, além de abastecer os diversos acampamentos distribuídos ao sul e ao norte de Mato Grosso.
Novas propostas foram surgindo, em 1893, foi criada a Banda de Música, no comando do major honorário do Exército João Maria Berquó e sob a direção do alferes da Guarda Nacional Joaquim Santana Marques, seu primeiro regente, que comandava uma banda formada, em grande parte, por integrante da antiga Banda de Música da Guarda Nacional e por Músicos de cidades vizinhas como Jaraguá, Pirenópolis e Corumbá. Por volta de 1898, a direção da Banda de Música passou para o Mestre Braz de Arruda, substituído algum tempo depois por seu discípulo João Rodrigues de Araújo, o Mestre Araújo, que permaneceu no cargo até 1933.
A Proclamação da República, em 15 de novembro de 1889 inicia uma nova fase política que dá maior autonomia aos Estados e, conseqüentemente, às policias, que tiveram de se amoldar às necessidades impostas pelo novo regime e pela nova constituição. Com o aumento da produção econômica de Goiás, nas primeiras décadas do século XX, tudo se transformou e em conseqüência dessas mudanças a Polícia goiana, antes denominada Força Policial de Goyaz, foi totalmente reestruturada passando a ser chamada Polícia Militar do Estado de Goiás.
A história da PMGO apresentou grande crescimento ao longo dos 153 anos de existência, se tornando "Patrimônio dos Goianos", e para essa evolução foi necessário o aumento constante do efetivo que gerou a criação de várias unidades na capital e interior.
Recentemente, foi elaborado um estudo aprofundado da descentralização de Comandos que resultou a aprovação da nova metodologia de comando na corporação e foi decretado de imediato a descentralização do Comando de Policiamento do Interior e da Capital. Os antigos CPI e CPM se dividiram em Comandos Regionais. A descentralização em Regionais permite que a Política do Comando Geral da Polícia Militar seja transmitida com maior agilidade, e os problemas sejam detectados e administrados de acordo com as necessidades, tratando especificamente e prioritariamente cada situação na medida exata e com as providências necessárias e atuantes.
Esta forma de descentralizar o Comando Operacional dá ao comandante regional o poder de decisão e ao mesmo tempo agiliza a resolução de quaisquer questões na sua área de atuação, foi um passo para a modernidade ocasionando a segurança pública para os goianos com mais qualidade. Hoje existem 14 Comandos Regionais, sete Unidades de Ensino e 12 Unidades de Apoio em todo o Estado de Goiás.
O maior patrimônio de uma instituição é a confiança que transmite a quem a ela recorre e a nossa Polícia Militar apresentam esse atributo, frutos de uma tradição secular recheada por um trabalho intenso, árduo e competente para a garantia da segurança e da cidadania. Sendo ferida toda essa historia pelas constantes demonstrações de crueldade, o que é lamentável a uma corporação que se propõe servir uma sociedade complexa e civilizada. A Polícia Militar do Estado de Goiás é dona de uma história que a dignifica e com isso é motivo de orgulho a sociedade goiana que com ela convive, principalmente quando se trata de classes sociais melhor favorecidas. Em 28 de julho de 2011 ao completar 153 anos de existência, a milícia goiana, disciplinada e dinâmica, tem como objetivo principal à apresentação de méritos, a protagonizar importante página da história da civilização do nosso Estado, sendo que apesar desta fase ruim, a sociedade goiana apoiará sempre o humanismo e o desenvolvimento de uma polícia que valoriza os direitos humanos. O que já tem sido procurado, tendo a Polícia Militar formado à primeira turma com nível superior e tendo buscado esta exigência para os próximos concursos, o que pode representar um salto se a formação também levar em conta o intelecto e não somente a força. PMGO: 153 anos de Heróis que doaram suas vidas pelos Cidadãos Goianos. A população não sabe, porém o sentimento de um policial honesto ao defender uma pessoa em perigo, é algo inexplicável! Só assim entendemos o que Jesus quer nos passar ao dizer que fazer o bem ao próximo é fazer o bem a si mesmo. Quando o Cidadão comum se encontra em apuros, a primeira coisa que ele lembra é Deus, e depois chama a Policia Militar, isto não é incrível? Normalmente a Policia Militar recebe muitas criticas, só que essas pessoas não sabem que a PMGO tem sido um espelho para outros Estados da Federação. Não podemos jogar uma caixa de tomate fora, quando somos conscientes que existem apenas entre elas, algumas estragadas. A PMGO precisa que seus Governantes procurem dar uma atenção mais redobrada, assim a sociedade em geral se sentirá mais protegida. Não podemos esquecer que só o que é realmente sustentável pode completar 153 anos de existência. Só lembrando! 60% das informações deste texto foram extraídos da Wikipédia, a Enciclopédia Livre. Deixo aqui um fraterno abraço aos Eis Comandantes, que fizeram da antiga Força policial de Goyaz, a verdadeira Gloriosa Policia Militar de Goiás. PMGO, Patrimônio dos Goianos. Uma iniciativa do Poeta: Jose de Arimatéia.

Jose de Arimatéia é Poeta e Escritor.
Fundador do Acervo Unidade Cultural
Patativa do Assaré.










segunda-feira, 7 de março de 2011

A CASA ONDE NASCEU O POETA JOSE DE ARIMATEIA


Foi nesta humilde casa que nasci! Também foi nela que pude aprender o siguinificado do verdadeiro amor entre pais e filhos.Enfim nesta mesma casa, meus pais tiveram 20 filhos, hoje 17 vivos. Somos o seguimento do ensinamento da vida de Jesus Cristo. Assim como José e Maria tiveram o mais puro amor por seu filho Jesus, meu pai e minha mãe, apesar das dificuldades da época, tiveram a dignidade e a humildade de nos criar dentro de suas possibilidades, além de nos dar o verdadeiro amor de pai e mãe, e ainda nos criou dentro do cristianismo.
Hoje temos muito que agradecer minha mãe pela guerreira que sempre nus ensinava o caminho da verdade. Depois que fui pai, foi que percebi o significado da responsabilidade de manter e educar os filhos.
Desta casa trago belíssimas lembranças! Como exemplo, em seu terreiro eu com meus irmãos brincávamos de bola de gude de pega-pega e outras brincadeiras. Cada cômodo tem um grande significado para cada irmão meu. Foram em seu terreiro onde dei meus primeiros passos. O tempo foi passando, e tive que deixá-la, indo morar em Cidade distante. Décadas depois, meus pais com meus irmãos, também tiveram que deixá-la. Hoje ela se encontra no total abandono pelos seus, e pelo próprio destino. Também foi em volta desta humilde casa onde meu pai como humilde agricultor braçal tirava através da terra o sustento da família. Meu pai também foi um grande professor para mim e para meus irmãos. Ele nos ensinou a importância da semeação, lançar a semente sobre a terra, e esperar brotar e dar frutos para nos servir de alimentos. Foi através destes ensinamentos que tivemos a noção e a grandeza de Deus diante dos homens e da natureza. Voltando a falar na casa que tanto nos protegeu da chuva, do vento e do ar. Como reconhecimento, retrato o seu verdadeiro abandono em versos.

Sinto uma grande tristeza
Em te vê-la abandonada
Tristonha tão desprezada
Como a própria natureza
Foste rica de beleza
Deixada no esquecimento
Sofrendo grande tormento
Com figura de choupana
Sem uma presença humana
Castigada pelo vento.

Casarão solitário sem ninguém
Seus herdeiros estão não sei a onde
A coruja com medo se esconde
Quando nota a chegada de alguém
Quem já teve de tudo hoje não tem
A visita se quer de um descendente
Só existe ruína atualmente
Num castelo que foi desmoronado
No alpendre do casarão abandonado
Um passado feliz marcou a gente.

Este é o desabafo do único poeta que nasceu sobre seu esteio.
Poeta: jose de Arimateia.

domingo, 6 de março de 2011

A TRAJETÓRIA DE UM POETA



Eis me aqui para contar em versos e poesias a minha verdadeira trajetória.
Foi la pelos anos de 1970 que despertei que eu tinha a veia poética. Certo dia um parente meu estava lendo um livrinho de cordel e fiquei muito interessado de saber quem seria o autor daquela historia tão penosa. Meu parente respondeu, é do Patativa do Assaré, a triste partida. Em seguida me mostrou uma caixa de sapatos cheia de cordéis.
Havia Zé da luz, Zé Limeira, Cego Aderaldo, Pinto do Monteiro, Pavão Misterioso e outros mais. Passei a ler esses cordéis e com muita facilidade decorava-os.
Nisso passei a fazer versos nas bodegas do sitio em que eu morava, para ganhar broas, refrescos, pedaço de rapadura e etc. Meu pai costumava a por roçados grandes, e tinha muitos trabalhadores braçais. Como sempre eu pelo meio dos adultos, aqui, ali. Fazia um verso. Passei a ficar conhecido como o rei da embolada.
Na Escola onde eu estudava o poeta era eu, mandava poemas para meninas, e quando era o tempo das quermesses, eu costumava enviar recados poéticos, para o locutor ler.
Foi quando arranjei minha primeira namorada. Devo dizer que fui inspirado pela própria natureza. O sitio onde eu morava era um verdadeiro Oasis, La havia tudo que um bom caboclo precisava. Eu mesmo fazia minhas arapucas e meus quichós, meus espinheis para pegar meu próprio peixe. Em 1973 fui morar em Fortaleza com uma família maravilhosa, que até hoje sou grato pelo apoio que tiveram comigo. O Sr Edson Milburges Pontes com sua esposa dona Terezita silva pontes colocaram em um dos melhores colégios de Fortaleza, Colégio Santo Inácio.
Já em 1976 fui morar em Recife, La trabalhei de vendedor de porta em porta.
Depois fui trabalhar na casa da Cultura como ascensorista de elevador.
Dois anos depois montei um restaurante, foi quando achei de me casar e construir uma família. Sempre que eu podia escrevia um poema. Participei de varias rodas de poesias, la em Recife eu tinha um grupo de amigos onde me acompanhavam com um fundo musical, as minhas declamações. Hoje só me resta muita saudade daquele povo bacana;
O Chico, Mary, Salete, Salomé, Zé Roberto, Souza, Dona Denise, Babú e o Renê do violão. Eu como sempre era o dono da palavra.
Já em 1999 eu estava separado, ou melhor, solteiro e tomei a iniciativa de voltar para Fortaleza. Lá montei um restaurante em homenagem ao Patativa do Assaré, que acabou virando marca registrada. “RECANTO DO PATATIVA”. Foi ai que veio a idéia de colecionar relíquias, obras dos poetas e escritores famosos. Livros, discos, CDs e reportagens voltadas para Cultura Nordestina.
Nisso um velho amigo, Osvaldo Rodrigues que também é amante da poesia, me apresentou ao jornalista Antonio Viana de Carvalho. O mesmo me convidou para dar uma entrevista em seu programa, na época, na radio Dragão do Mar de Fortaleza.
Lá ele me apresentou ao Prefeito Juraci Magalhães, foi quando o Prefeito se comoveu com minha atitude de defender a Cultura nordestina.
Então ele me levou até o Secretario de Cultura, Prof. Barros Pinho, onde recebi uma quantidade enorme de livros. Daí surgiu à idéia do Jornalista Antonio Viana, em criar um nome para o acervo que foi batizado como Unidade Cultural Patativa do Assaré.
E neste embalo criamos dentro de seu programa o momento Cultural.
Lá nós divulgávamos a verdadeira e autentica Cultura Nordestina.
Nisso os ouvintes do programa doavam relíquias para o acervo. Foi quando já havia mais de oito mil peças, eu não podia pagar o aluguel para manter o acervo, foi quando recorri ao Prefeito de Maracanaú, porque o acervo ficava no conjunto industrial, município de Maracanaú. Por muitas viagens que dei na Prefeitura, o Prefeito na época Julio Cesar Costa Lima ao lado dos seus vereadores, alegaram que não havia verbas destinadas para Acervo Cultural. E ainda teve vereador com a cara de pau para me falar que Cultura não dava voto. Mesmo assim não desisti, passei mais de um ano mantendo o acervo sozinho. Foi quando a TV Verdes mares, uma filial da rede Globo tomou conhecimento desse acervo e foram conhecer o acervo e me entrevistar. Nisso eu já era sócio da “SOPOEMAS” Sociedade dos Poetas e escritores de Maracanaú. Foi na Sopoema que participei de rodas de poesias adquirindo as técnicas literárias. Foi quando conheci os maiores cordelistas do Brasil. Entre eles o Rouxinol do Rinaré, ele foi um grande incentivador para que eu escrevesse um livro, onde eu pudesse relatar o que o Ceara tem de melhor. Um dia fui convidado para participar de uma reunião da Secretaria de Cultura de Maracanaú, onde eles comentavam que criaram uma oficina escola para jovens carentes do bairro da Pajussara. Aquilo me tocou de imediato, pedi a palavra perguntando; vocês conhecem o Acervo Cultural do Patativa do Assaré que fica no conjunto industrial?
A maioria afirmou que sim: Então naquela hora tomei a iniciativa e falei, apartir de hoje o Acervo do Patativa pertence á nova oficina escola! Foi quando todos bateram palmas.
Nisso procurei saber quem era a pessoa responsável pela oficina escola.
Logo apareceu um Cidadão por nome de Carlos castelo, que foi logo perguntando, quando podemos pegar o acervo? Quando quiserem respondi. No dia seguinte chegou uma equipe da prefeitura de Maracanaú com o dito Carlos Castelo, que de imediato levaram todo Acervo Cultural. Dias depois fui convidado para inauguração da oficina escola que ganhou o nome de recanto do Patativa, La fui recebido pelo Prefeito Roberto Pessoa e toda sua equipe, onde fui reconhecido como doador do Acervo Cultural do Patativa do Assaré. Para mim é muito gratificante saber que uma simples atitude pode ajudar muitas crianças carentes a conhecer a sua própria historia e sua Cultura.
No ano de 2.000 eu trabalhava na VIA PIZZA em Fortaleza, quando de repente fui apresentado a uma turista de Goiânia-Go.
A mesma trajando a moda country foi quando seu irmão me convidou a fazer uma poesia a essa dama com um olhar penetrante. Assim tudo aconteceu ao vivo. A mesma pegou meus contatos e passamos a nos corresponder. E assim ela se transformou em minha verdadeira inspiradora. Sempre que eu podia, enviava lhe uma poesia.
No período que eu fazia parte do programa Antonio Viana, fui batizado de Patativa do Ceara. Daí surgiu à idéia de chamar a turista de sabia. Foi quando eu tive a iniciativa de começar a escrever meu livro. Foi quando surgiu uma poesia com 32 estrofes de sete linhas com o titulo, “A Patativa e a sabiá”. Como eu já havia escritos outras poesias, o titulo passou a ser, O Patativa e a Sabia e outras poesias. Mas só em 2006 é que tomei a iniciativa de ir até Goiânia a procura da sabia.
Para matar a curiosidade do leitor, hoje ela é minha verdadeira esposa. A idéia do livro já havia caído no esquecimento, foi quando eu estava trabalhando de garçom em um aniversario de uma senhora de 87 anos, uma pessoa bastante conhecida na mídia Goiana, conhecida carinhosamente de Tia Joana. Sem mesmo eu esperar, me convidaram para subir no palco, e declamar uma poesia, em homenagem a aniversariante.
E assim aconteceu naturalmente. Em seguida fui abordado por dois senhores que logo se identificaram como Antonio Almeida e Waldecy Barros. Os mesmos perguntaram-me, se eu era o poeta Jose de Arimateia. Fui preciso em minha resposta, e foram logo dizendo que era filho da Tia Joana.
Os mesmos puseram a Mão no bolso e cada um me entregou um cartão para que os procurassem na editora “Kelps”
Dias depois apareci na editora “Kelps” onde fui atendido por Waldecy Barros que logo foi me questionando se eu tinha alguma coisa escrita. Nisto eu lhe falei que tinha um livro escrito, só esperando uma oportunidade para ser editado.
Foi ai que ele pediu para eu enviar o que havia escrito para o e-mail da editora, e que dois dias depois eu aparecesse para pegar uma mostra. Resumindo, menos de 30 dias meu livro estava editado pronto para ser lançado.
O que ainda me deixa feliz é que ainda existem pessoas com atitudes tão brilhantes, que para muitos são simples, e pra outros são a verdadeira solução.
Quantas portas de políticos eu tive que bater em busca de um apoio, onde eu pudesse divulgar o meu trabalho como poeta ou como defensor da verdadeira Cultura Brasileira.
Como havia dito o Jornalista Wlisses Aesse que prefaciou o meu livro. O que mais vejo no Brasil é que existem tantas pessoas de talentos que a sociedade em geral não enxerga e não vê porque estão cegas no limite de suas incompreeções dos que buscam na pedra monetária a salvação dos pecados.
Felizmente como Deus sabe das coisas, me mostrou dois homens generosos que se compadeceram e abraçaram minha causa, e acreditaram no meu trabalho como escritor e poeta.

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

“UMA VIDA A DOIS”


Depois de pesquisar e conviver a vida a dois, é que tive a real consciência que não existem vários tipos de amor. O amor é único como qualquer sentimento, seja ele destinado a familiares, ao conjugue ou a “Deus”. A diferença é que como marido e mulher não há laços de sangue. Por não haver nenhuma garantia de durabilidade, qualquer alteração no tom de voz nos fragiliza, e de cobrança em cobrança, acabamos por sepultar uma relação que poderia ser eterna. O te amo pra la, te amo pra cá muito lindo porem insustentável. O sucesso do casamento exige mais do que declarações românticas. Entre duas pessoas que resolvem dividir o mesmo teto, tem que haver muito mais do que o amor. E às vezes, nem necessita de um amor tão intenso. É preciso que haja antes de tudo o “respeito.” Amar só, é pouco, tem que haver inteligência, um cérebro programado para enfrentar tensões pré menstruais, rejeições e conta para pagar. Tem que ter disciplina para educar filhos, dar “exemplo” não gritar, ter que haver confiança, certa camaradagem, às vezes fingir que não viu fazer de conta que não escutou. Entre homens e mulheres que acham que o amor é só poesia, tem que haver discernimento, pe no chão, tem que saber que o amor pode ser bom, pode durar para sempre, mas que sozinho não se dar conta do recado. O amor pode ate nos bastar, mas ele próprio não se basta. Para que exista o verdadeiro amor entre duas pessoas, é preciso aceitar o amor do pai maior que é Deus o todo poderoso.
Poeta: Jose de Arimateia.

domingo, 27 de fevereiro de 2011

MORTE PRECOCE


Em frente à igreja postada
Ajoelhada rezando
Aquela mulher coitada
Passa hora meditando
Naquele centro sagrado
O que lhe resta de amor
É contar o seu pecado
E amenizar sua dor.

Carregando trauma consigo
O remorso a remoção
Pagando o veto castigo
Da lei da compensação
Já foi moça e vaidosa
Tinha tudo em seu caminho
Na sua vida amorosa
Nunca quis ter um filhinho.

Afinal ficou gestante
Não sentindo amor materno
Com gesto repugnante
Achou num canto um inferno
Pensando num certo conforto
Riqueza casa e mansão
Provocou logo um aborto
Sem a menor compaixão.

Certa noite ela dormindo
Apareceu-lhe um anjinho
Com meiguice lhe entregando
O seguinte bilhetinho
Mamãe leia estes versos
Mais não fique constrangida
São pequenos lembretes
Deste que lhe parte a vida.

Foi tão pequeno o período
Que em seu ventre passei
Tão quietinho e tão miúdo
Em nada lhe magoei
Porque mamãe a senhora?
Lançou-me o ódio profundo?
Expulsou-me antes da hora
Sem deixar-me vir ao mundo.

Receoso a um estante
O meu começo o meu fim
Neste mundo tão gigante
Não houve lugar para mim
Eu ate li os fermentes
Do seu ventre fui gerado
Por razão incoerente
Cedo fui repugnado.

No seu subconsciente
Lendo este ato nefando
Quando vejo um inocente
Com sua mamãe brincando
Que tamanha culpa tive
De morrer precocemente
Não ver outras criancinhas
Brincar explicitamente.

Se eu tivesse nascido
Também crescido ao seu lado
Talvez de alguma coisa
Já tivesse lhe ajudado
Eu te peço confiante
No teu amor, no teu carinho
Se ainda sair gestante
Não mate meu irmãozinho.

Autor: Desconhecido.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

LEMBRANÇAS DO SERTÃO NORDESTINO




Um dia fui passear
No sertão onde nasci
Todas as coisas que eu vi
Depressa trouxe pra cá
Com medo de se acabar
Toda sua tradição
É pra minha coleção
Nada posso vender
Só vendo pra você ver
Como é bonito o sertão.

Um cutelo de capar pinto
Cuia pra galo com gogo
Vareta de espalhar fogo
Embira pra fazer sinto
Almofada e labirinto
Espingarda e mosquetão
Chifre quicé e facão
Bico de guri morder
Só vendo pra você ver
Como é bonito o sertão.

Carroça tanque e chibata
Arapuca e ratoeira
Ancoreta e rossadeira
Jarrinha pra botar nata
Tamborete e pau de lata
E lenha para o fogão
Sunga pra vei mijão
Pro mijo não escorrer
Só vendo pra você ver
Como é bonito o sertão.

Trinchete trança e tramela
Fojo funil ferradura
Arara e Erva que cura
Carvão pra riscar janela
Bucha pra limpar panela
A foto do casarão
Vassoura pra limpar chão
Pra mamãezinha varrer
Só vendo pra você ver
Como é bonito o sertão.

Trouxe cuxim e chocalho
Forquilha de prender pote
Cordinha de amarrar sote
Um pilão de pisar alho
Porrete pra quebrar galho
Garajal balde e surrão
Estribo peia e bridão
Pro cavalo não correr
Só vendo pra você ver
Como é bonito o sertão.

Espora gangorra e sola
Um tacho tina e cabresto
Cipó para fazer sexto
Mochila para viola
O barro que ataca a mola
Alforje para o alazão
Um litro de alcatrão
Para de noite eu beber
Só vendo pra você ver
Como é bonito o sertão.

Trouxe da santa a medalha
Bengala de puxar cego
Martelo pra bater prego
Caixinha para navalha
Abano para fornalha
Chibanca de cavar chão
Palmatória pra lição
Que ninguém quis aprender
Só vendo pra você ver
Como é bonito o sertão.

Califom pra moça sonça
E calça de gasimira
A rede feita de tira
Um toco pra amarrar onça
Trouxe até uma geringonça
Pra pegar camaleão
Um radio sempe e um caixão
Pra guarda lo se chover
Só vendo pra você ver
Como é bonito o sertão.

Tinta pra tingir pano
Extrato pra moça feme
Um postal da letra eme
Que me botou pelo cano
Fumo de rolo Baiano
Fivela pra cinturão
A prenda de um leilão
Que arrematei sem querer
Só vendo pra você ver
Como é bonito o sertão.

Querosene jacaré
Pasta colino e dedal
Trouxe goma pro mingau
Combinação pra mulher
Quinado pra quem quiser
Beber La no são João
Toma um gole e cai no chão
Quem do quinado beber
Só vendo pra você ver
Como é bonito o sertão.

Tarrafa jequi landuar
Um remo balsa e canoa
Uma forma de assar broa
Milho para o mangunzar
Malagueta pra temperar
O peba pra refeição
Trouxe a rede de algodão
Que ajudei a fazer
Só vendo pra você ver
Como é bonito o sertão.

Trouxe alfinete pra renda
Trouxe raspa de juá
Trouxe o pinho para tocar
Trouxe cuscuz pra merenda
Trouxe mastruz que emenda
Os ossos de um cristão
Trouxe meus versos na Mao
Pra você me conhecer
Só vendo pra você ver
Como é bonito o sertão.

Trouxe um banco de aroeira
Um isqueiro sete lapada
Uma camisa remendada
Creolina pra bicheira
Cumrrinboque e baladeira
Cabide rife e pião
O couro do barbatao
Que morreu sem merecer
Só vendo pra você ver
Como é bonito o sertão.

Trouxe um disco do Gonzaga
Um espeto de assar piaba
A saudade não se acaba
Nem com o tempo se estraga
Ainda deixei uma vaga
Aqui em meu coração
Pra trazer uma paixão
Que de amor me fez sofrer
Só vendo pra você ver
Como é bonito o sertão.

Autor; desconhecido.

domingo, 20 de fevereiro de 2011

A Emocionante História de um Morador de Rua de Brasilia



Ele chegou de mansinho, foi ficando e conquistou as pessoas. Criou um vira-lata como se filho fosse. Morreu de frio, numa madrugada, ao lado do fiel companheiro, que chorou e o velou até o fim.
Ele era um lorde maltrapilho. E ainda assim continuava lorde. Bebeu tudo que pôde. Bebeu até cansar de beber. E de viver. Morreu de frio, ao relento, perto de uma árvore. E ainda assim morreu lorde. Como escritor e poeta, não serei capáz de expressar em versos ou poesias, Como alguém, maltrapilho, que morre de frio, pode ser lorde? Good Night era. E da melhor qualidade. Era um lorde às avessas, sem terno bem cortado, champanhe francês, charuto ou carro importado. Era um homem que ainda emocionava aquela gente rica, de pouca conversa com estranhos e quase sempre apressada do nobre Sudoeste.

O maltrapilho Good Night os fez pensar em si mesmos. E fez essa gente — dos que moram ali aos que trabalham na região — se render a um homem que andava com um cachorro vira-lata pelas ruas do bairro, esnobava no inglês e lia jornal achando que todas as notícias eram iguaizinhas. Good Night sabia o que dizia. Era um show. Morreu há um mês, enquanto dormia, naquela semana em que as madrugadas chegaram a registrar entre nove e 12 graus.

The Dog, como ele chamava o cão que o velou até fim, chorou. Foi difícil tirá-lo de junto do corpo do amigo. Mas, afinal, quem era este tal de Good Night? Pouco se sabe. E tudo que se sabe foi o que ele permitiu saber. Há pelo menos 14 anos, aquele homem chegou ali. Chegou do nada, vindo do nada. O bairro nobre começava. Good Night acampou na região. Junto, trouxe uma garrafa de cachaça e um jornal debaixo do braço — companheiros inseparáveis.

O jornal não servia de cobertor. Good Night o lia com interesse muito particular. Aos poucos, mesmo que a gente apressada não o visse, ele foi se chegando. Cumprimentava as pessoas, mesmo que a maioria não respondesse. Ria para elas, quando sentia vontade rir. E fez do bairro a última morada. A voz grossa e meio rouca, sua característica mais marcante, não combinava com aquele tipo mirradinho. Good Night não media mais que 1,60m.

O homem que bebia todo dia obrigou aquela gente a percebê-lo. Ele podia usar o banheiro dos prédios comerciais. Quando estava no auge dos devaneios etílicos, danava-se a falar inglês. E sacava, quando passava para cumprimentar as pessoas, suas frases de efeito: “Good Night, boys!” Ou, se era pela manhã: “Good morning, girls! I love you, girl!” Pedia licença, em inglês: “Excuse me”. E agradecia, quando lhe davam alguma coisa, também na língua do Tio Sam: “Thank you! God reward you!” (Deus lhe pague).

Não tardou para ser chamado de Good Night. E Good Night começou a quebrar o gelo daquela gente do nobre Sudoeste. Aos poucos, passou a ser visto com condescendência. Sua presença já não causava tanto incômodo. Nem medo. Nem estranheza. Nem ameaça. Quando estava sóbrio, geralmente só pela manhãs, era de poucas palavras. Quase mudo. Lia jornal, revista, o que chegasse às suas mãos, sempre dada pela caridade alheia. E ficava horas pensando. Good Night gostava de ficar com ele mesmo.

The Dog
O Sudoeste cresceu. Good Night continuou ali. A avenida comercial era toda sua — especificamente as quadras 102/302 e 103/303. O mendigo virou morador do bairro mais caro da terra de JK. E, creiam, o mais popular. O mais divertido. O mais verdadeiro. Caiu no gosto das pessoas. Good Night amoleceu corações. Chegaram outros moradores de rua. Ele tornou-se uma espécie de líder. Todos lhe obedeciam. Ele nunca permitiu desordem e confusão. Levou isso até o fim.

Há cinco anos, um cão vira-lata, feioso, de pelo vermelho, cheio de pulga, apareceu ali. Não se sabe como. Afeiçoou-se a Good Night. Ambos se adotaram. Um cuidou do outro. Um era a referência do outro. Lorde como era, Good Night batizou o animal. Chamou-o de The Dog. E, creiam de novo, ensinou o vira-lata a sorrir e cumprimentar as pessoas levantando a pata.

O cachorro logo aprendeu a elegância do dono. Só atravessava na faixa de pedestre. Não entrava nas lojas. Não fazia cocô perto da gente elegante. E nunca, nunca brigou na rua. Na madrugada em que Good Night morreu, The Dog cuidou dele até que os bombeiros chegassem. Lambia-o. Mexia para que ele levantasse dali. Hoje, vive com uma menina moradora de rua, que cuida dele porque prometeu isso a Good Night.

Good Night bebeu até o dia em que morreu. “Oito dias antes da morte, ele me disse que ia dar um tempo, que a bebida tava fazendo mal”, conta o cearense Antônio Aurismar Pimenta, 39 anos, o Mazinho, segurança do Edifício Rhodes Center 1, na comercial da 103 do Sudoeste. Ele trabalha na região há 14 anos. “Comecei como açougueiro. E, desde que vim pra cá, conheço o Good Night. Ele era uma pessoa muito boa, todo mundo gostava dele.”

Saudoso, Mazinho lembra as tiradas pitorescas de Good Night: “Ele gostava de falar umas coisas em inglês. Era inteligente, parecia ser estudado. Sempre beijava a mão da síndica e chamava ela de condessa. Nunca perturbou a vizinhança e ainda exigia que os outros moradores não perturbassem também. Ele era o xerife de todos eles”.

O porteiro Eliézio Cardeal, maranhense de 38 anos, há 13 naquele endereço, elogia o carisma que Good Night despertou nos moradores e na gente que trabalha na região: “Do rico do pobre, todo mundo gostava dele. Era inteligente. Falava de política melhor do que os políticos. E me explicava muita coisa. Vai fazer falta por aqui”.
Pouco se sabe de Good Night. Desconfia-se que ele seria carioca. Pelo sotaque cheio de ‘s’. Contam que ele teria parado na rua por conta de um acidente de carro, onde morreram a mulher e os dois filhos. Seria ele o motorista. Há quem tenha ouvido que ele teria sido funcionário da falida Encol. Que uma desilusão amorosa o levou às ruas. Que seria formado em direito. E que teria parentes no nobre Sudoeste, na 102.

Pouco importa o que Good Night teria sido. Ele foi o lorde do Sudoeste. Fez gente tão distante dele olhar pra ele. E isso já seria seu melhor currículo. “Ele falava umas línguas que eu não entendia”, espanta-se, até hoje, o lavador de carros Maikon Michel Santos, 21 anos. E emenda: “Mas era humilde com as pessoas”.

Na Confeitaria Monjolo, na 103, as funcionárias tinham ordem para dar um salgado pra ele. “A dona deixava. Ele era boa pessoa”, diz a caixa Cristiane Santos, 21 anos. Iolanda Lucena, 20, balconista da padaria Pães e Vinhos, tenta imaginar o que levou aquele homem a perder-se dele mesmo. “A gente percebia que teve uma condição boa na vida. Talvez sofreu uma decepção, teve depressão”.

No restaurante Nautilus, Good Night fez muitos amigos. E foi responsável por muitas gargalhadas.“Ele só não gostava de madames. Principalmente as peruas. Imitava todas elas e a gente morria de rir. Era uma graça”, lembra a atendente Elma Veloso, 25 anos. “Tinha gente que chamava ele para se sentar e conversar. Uma doutora que trabalha aqui fazia muito isso”, diz o garçom Fábio Bonfim, 18.

José Lucimar Ribeiro, 31 anos, também atendente, admirava a honestidade dele: “Ele nunca pedia nada. Quando pedia, era um real. E falava: ‘É pra comprar cachaça mesmo. Não é pra comida, não’. Ele nunca enganou ninguém”. Na tarde de ontem, Otalino Firmino, 63, morador da 304, soube da morte de Good Night no supermercado São Jorge. Levou um susto: “Caraca, ele morreu?”. Era uma figura. Ia comprar pão e a gente conversava”.

Good Night era tão Good Night que nunca aceitou ir para abrigo do governo. “Tentamos várias vezes, mas ele não aceitava”, conta a ex-diretora de serviços da Administração Regional do Sudoeste, Ivana Natividade, 46 anos, que cuidava do projeto Anjos da Noite. E elogia: “Ele tinha cultura, era diferente dos outros”.

Sentir-se gente
O dono do chique restaurante San Lorenzo, na 103, Carlos José de Moura, 47, tornou-se uma espécie de protetor de Good Night, um homem de 60 anos, cabelos brancos e pele clara castigada pelo sol do Planalto Central. “A maneira de se expressar dele me fez perceber que ele tinha conhecimento. A concordância verbal era perfeita.” Carlos procurou descobrir por que aquele homem havia parado na rua e se largado tanto. “Tentei resgatar o passado dele, mas ele me dizia que não gostava de falar disso. Talvez o mistério desse passado seja o início dessa fuga. Não quis mais entrar no mérito.”

Good Night contou a Carlos José que se chamava Frederico. Naquele dia, Fred — como os mais íntimos o chamavam — entrou no seu restaurante e comeu sempre que quis. “Uma vez, um playboy acusou o Fred de ter roubado o CD-player do carro dele. Foi lá, no saco de latinha que ele carregava, e chutou tudo. Eu me meti e disse que ele jamais teria feito aquilo. E não fez.”

Ao lado de Carlos José, Good Night sentiu-se forte. Encarou o playboy do Sudoeste e devolveu: “Você tá pensando que não conheço as leis que me protegem?” E continuou, cheio de si: “Vou agora ao seu carro, anotar a placa e dar pro meu advogado. Ele vai te procurar”. Dá-lhe, Good Night! O playboy? Saiu sem dizer mais nada. Envergonhou-se do papelão e vazou. “Naquele dia, ele me disse: ‘Você me fez eu sentir gente’. Nossa amizade nasceu ali.” Emocionado, o dono do restaurante badalado admite: “Só me arrependo de não ter resgatado a história dele”. E agradece: “Ele me ensinou que a vida tava sempre boa”.

E assim Good Night viveu. Encantou quem se deixou ser encantado. Fez piada de si mesmo. Riu dele e da hipocrisia dos muitos ricos. Ensinou The Dog a atravessar só na faixa, a não sujar o chão e a cumprimentar as pessoas. Bebeu todas. Fez uma gente olhar pra ele. E, numa madrugada, morreu de frio, ao lado do seu fiel companheiro, que chorou sua morte. Viva, Good Night!

God bless him (Deus o abençoe!)
Autor: Desconhecido.
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sábado, 19 de fevereiro de 2011

RELANÇAMENTO NA RODIZZO PIZZERIA


Vejam ai o relançamento do meu livro na Rodizzo Pizzeria, com a cobertura do programa pelos bares da vida! Com o jornalista Jose Guilherme Schwam.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

MINI BIOGRAFIA DE MARCOS RODOLPHO THEOPHILO


Medico Sanitarista, Intelectual, Industrial e Divulgador Cientifíco.
Ao nascer, há cerca de 158 anos, Rodolpho Theophilo poderia imaginar-se um felizardo, pois era filho e neto de medicos, numa época em que só havia três esculápios em nosso Estado. neto do Dr. Manoel Gaspar de Oliveira e filho do Dr. Marcos José Theóphilo, e de D. Antonia Josefina Sarmento. Rodlfho Theóphilo nasceu em Salvador Bahia, aos 05 de maio de 1853. Só soube de sua naturalidade muitos anos depois.
Foi grande responsável pela libertação dos escravos na Pacatuba Ce em 1883. Recebeu de Dom Pedro II o titulo de “Oficial Ordem da Rosa” por sua filantropia. Como sanitarista, recebeu do congresso nacional o titulo de “Varão Benemérito da Pátria”. Comprou as terras da Pajussara em 1883, onde viveu grande parte da sua vida. Fabricou a cajuína, construiu a primeira escola e a primeira capela. Reuniu-se com os poetas da “Padaria Espiritual”, da qual foi o ultimo presidente, Rodolfo sem ter os recursos financeiros, que tiveram Vital Brasil e Osvaldo Cruz, fabricou o eficaz soro antiofídico e a vacina contra a varíola, salvando muitas vidas no estado do Ceará.
Morreu no dia 02 de junho de 1932.
Hoje nos resta a eterna saudade de quem sempre teve a decência e dignidade.

O seu gesto era descente
Ajudou a humanidade
Ao povo dando remédio
E curando enfermidade
Mostrou naquele momento
Grande compadecimento
Com infinita bondade.

Partiu Rodolfo Teófilo
Deixando a sua lembrança
Ao povo de Pajuçara
Aqui no alto da bonança
Doava sua própria vida
A essa gente sofrida
Sem teto, sem esperança.

Uma justa homenagém do Poeta: Jose de Arimateia e do Poeta Cordelista: Rouxinol do Rinaré.

VELHO ABANDONADO


Normalmente encontramos no nosso dia a dia,velhinhos abandonados. Na maioria das vezes sujos, alcoolizados e mendingando a própria sorte. Simplesmente descartamos, por não serem nossos parentes, ou de familia próxima. Pois exatamente ai que passamos a faser parte desta estatistica no abandono ao idoso. O mais agravante é que a maioria ainda
são apedrejados.

Ao ver na rua vacilante
Passos incertos, sujos e esfarrapados
De longa barba e olhar tão penetrante
De taberna em taberna embriagado
Diz logo em tom severo horripilante
A figura desse ébrio desgraçado
A meninada grita provocando
Jogando pedra no infeliz coitado
Ô voz humana escutai
Aquele bom velhinho já foi pai
Já teve um lar, de amor e de carinho
Hoje ele vive a buscar em vão
Amargurando a dor da ingratidão
Em taças rubras de amargores vinhos.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

VILA SÃO COTTOLENGO UM PORTO SEGURO




Deputado Estadual Janio Darror ao lado de sua esposa Dairdes Freire.
O mesmo destaca a Vila São Cottolengo como um "porto Seguro".
É assim que ela pode ser chamada. Ao ler o artigo do Deputado Estadual Janio Darrot, na data de 14 de janeiro de 2011 na pagina cidade do DM, e também um ilustre filho da Cidade Santa “Trindade”, é que percebi um parlamentar falando de uma fantástica instituição como cidadão comum. O mesmo cresceu visitando a Vila são Cottolengo. Como Deus sabe das coisas, deu ao Janio Darrot a oportunidade de ser um empresário bem sucedido em sua cidade natal. E que mais tarde pudesse ajudar aquela instituição dando sua contribuição como cristão e como um empresário bem sucedido. A Vila São cottolengo foi fundada em 11 de fevereiro de 1951, pelo pároco da cidade, Pe. Gabriel Campos Vilela, missionário redentorista. Janio Darrot se sente orgulhoso em poder de alguma forma ajudar os irmãos mais necessitados. Pra ele 60 anos se passaram, mais temos que continuar ao lado daquele povo que estão sempre com suas mãos estendidas a espera de um afago. O Deputado Janio Darrot acaba de receber um cargo de alta competência pelo Governador Marconi Pirillo, na Secretaria de desenvolvimento metropolitana. Uma oportunidade para fazer muito mais por sua cidade santa, Trindade. Também parabenizo outro ilustre filho de Trindade, Pe. Robson de Oliveira, Atual Reitor do santuário basílica do divino pai eterno, um grande responsável pelo crescimento de sua Cidade Santa. O Deputado Janio Darrot deixa seus cumprimentos à direção, os funcionários, professores, enfermeiros e a todos aqueles que de uma forma direta ou indiretamente contribuem para o bem- estar dos internos. Para Janio esta é a maneira mais expressiva de manter essa chama da esperança sempre acesa. Que o povo de Trindade possa aplaudir esse parlamentar que além de Deputado tem dado oportunidade de trabalho a tantos, através de suas empresas. Receba o abraço de mais um admirador.
Poeta: Jose de Arimateia

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

HOMENAGEM A GOIANIA


Goiânia foi fundada no dia 24 de outubro de 1933 por Pedro Ludovico Teixeira. As minhas considerações são dirigidas a todos os moradores que optaram em escolher Goiânia como opção de moradia. Também parabenizar os administradores, que com suas sensibilidades fizeram de Goiânia uma das Cidades com melhor qualidade de vida. Goiânia hoje se veste pela própria natureza, suas praças, seus bosques suas avenidas arborizadas deram um visual com traje de gala! Seu fundador Pedro Ludovico Teixeira jamais imaginou que Goiânia com tão pouco tempo passasse a ser uma das capitais mais aconchegante do Brasil.

Goiânia é um município Brasileiro e Capital do Estado de Goiás, é a segunda Cidade mais populosa do Centro Oeste do Brasil, sendo superada apenas por Brasília Capital Federal. É a sexta maior Cidade do Brasil em tamanho, com 256.8 mil quilômetros quadrados de área urbana. Localiza-se no planalto central, a 48 quilometro de Anápolis e 209 quilômetros a sudoeste de Brasília. Goiânia possui 1.301.892 habitantes de acordo com o censo de 2010 do IBGE, sendo o décimo segundo município mais populoso do Brasil. Goiânia tem a maior área verde por habitante do Brasil, perdendo apenas para Edmonton no Canadá.
Algumas curiosidades:
O primeiro registro de nascimento;
Goiani Segismundo Roriz,
Nasceu no dia 5 de abril de 1935, mas seu nascimento só foi registrado em cartório somente em10 de janeiro de 1936.
Este é o considerado primeiro nascimento registrado na Capital.
Primeiro registro de casamento:
O casal Olavo Augusto de Santana e Ana Vitalina de Araujo foi o primeiro a se casar em cartório na Cidade de Goiânia.
A cerimônia ocorreu no dia 23 de janeiro de 1936.
Ele era pedreiro e ela, domestica.
O primeiro registro de óbito:
O falecimento de Jorge de oliveira, ocorrido no dia 09 de março de 1936, foi o primeiro a ser registrado em Goiânia.
Jorge tinha 22 anos e era do município de Anápolis.
Primeiro clube esportivo:
A união Americana esporte clube, fundado em 28 de abril de 1936. O primeiro jogo internacional foi realizado em Goiânia no dia 12 de junho de 1936, entre a união americana de Goiânia e o botafogo S, C de Anápolis.
Goiânia é a primeira Cidade com maior número de carros por habitantes do Brasil. Cerca de Um carro por cada 1.6 habitante.
Também tem a segunda maior frota de motos do país, só perde para são Paulo. Goiânia também tem a maior quantidade de praças arborizadas do Brasil.
Goiânia tem a maior Avenida do Brasil: Avenida Anhanguera que tem 13 kl e corta toda Cidade no sentido leste-oeste, com cinco estações que interligam todo transporte coletivo aos seus bairros.

ES uma belíssima princesa
Uma encantada Cidade
Como sempre recebendo
Com amor e lealdade
Com carinho e com festejo
Nosso humilde Sertanejo
Com muita dignidade.

Vejo-te já sufocada
Como abelha italiana
Diante de uma fumaça
Quando queima a ritirana
Mesmo assim não desanima
Tu és um mundo de rima
Com vasta expressão humana.

Uma homenagem do poeta: Jose de arimateia.

sábado, 5 de fevereiro de 2011

O HOMEM DAS MÃOS MILAGROSAS


Tive a oportunidade de conhecer uma pessoa muito simpática, O Sr Antonio Laranjeiro, o homem das mãos milagrosas. Alem de ser meu vizinho e amigo, é uma pessoa muito determinada. Com 93 anos de idade, Antonio Laranjeiro continua trabalhando em sua clinica de massoterapia. O que me deixou curioso foi à quantidade de reportagens que o Diário da Manhã fez com ele. As paredes de sua clinica estão cheia de recortes de jornais, mostrando seu trabalho e de pessoas dando seus depoimentos. Pessoas que vieram de outros Países, como da Dinamarca, Holanda, Inglaterra, Portugal, Bolívia, El Salvador e outros mais. Ele tem um livro com mais de 12 mil depoimentos das pessoas que por ele foram curadas. Antonio Laranjeiro é natural de Portugal. Nasceu aos 28 de maio de 1917, no Alentejo, nordeste de Portugal. Está no Brasil desde 1953, já tratou de vários Presidentes da Republica, como Getúlio Vargas, Juscelino Kubchek, Fernando Henrique, Janio quadros, Carlos Lacerda e Ernesto Gaisel. Também tratou de muitos famosos que hoje regem a televisão Brasileira. Antonio Laranjeira tem três filhos biológicos e cinco filhos adotivos. Para que as pessoas tenham uma vida saudável, suas dicas são: procurar sempre sentar e levantar com a coluna reta, sempre fazer caminhadas freqüentemente e não pegar peso exagerado.
Parabéns pelo seu trabalho e por suas mãos milagrosas. Um reconhecimento do poeta: Jose de Arimateia.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

DIA DO JORNALISTA




É com muita honra que escrevo esta homenagem ao dia do Jornalista! Como destaque o (editor- geral do DM) Jornalista Batista Custódio. A sociedade goianiense é muito grata a ele pelo seu jornalismo ético e dinâmico. Também por sua brilhante atitude em manter uma pagina em seu jornal direcionado as pessoas que desejam expressar suas opiniões. Sou reconhecedor que muitos se espelham em suas brilhantes atitudes, principalmente a maioria dos políticos do Centro-Oeste. Também parabenizo o fundador do DM, Fabio Nasser, mesmo não estando no mundo terrestre, sua presença é constante no meio jornalístico, com suas inspirações do mundo espiritual. Á toda equipe do DM que contribui levando informações de Goiânia para o Brasil e para o mundo através da tecnologia moderna. Aproveitando este espaço, gostaria de destacar também um grande jornalista, Washington Novaes. Um dos maiores defensores da natureza, atualmente é supervisor-geral do Repórter Eco, foi consultor do primeiro relatório nacional sobre biodiversidade e participou das discussões da agenda 21 Brasileira. Dirigiu vários documentários, entre eles, a série famosa Xingu. Uma de suas preocupações é o desperdício de água potável no planeta. Como eu já havia dito antes, além de mim, muitos gostariam de lhe parabenizar no dia de hoje. Um reconhecimento do Poeta: Jose de Arimateia.

Esta mensagem é um tributo ao Jornalista Fabio Nasser.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

UMA HISTÓRIA DE SUCESSO PELOS BARES DA VIDA




Estou falando exclusivamente de Jose Guilherme Schwam. O verdadeiro Embaixador de Goiânia e de Goiás para o Brasil e para o mundo. Desde que seu primeiro programa foi exibido no Papilon Hotel em Goiânia, nunca mais sua vida foi a mesma. Dezessete anos de sucesso pelos bares da vida, Jose Guilherme passou a ter uma audiência fantástica, com uma grande aceitação na área gastronômica e tem um currículo espetacular, que nas mãos do mago da escrita, “Paulo Coelho” daria Best-seler. Apesar de trabalhar com vários seguimentos, o jornalismo foi quem mais lhe trouxe para mídia. Atualmente é proprietário da empresa “Destaque Promoções e Eventos Ltda.”. Segundo o mesmo, sempre foi apaixonado pelo jornalismo gastronômico. Jose Guilherme é de uma família Judaica-Austriaca que já morou em varias cidades do Brasil, poderia ter escolhido outro punhado de terra deste vasto mundo para morar, más generosamente escolheu Goiânia como berço para acolhê-lo. Atualmente alem de ser um empresário bem sucedido e assinar varias revistas como jornalista responsável, o mesmo já recebeu vários títulos de Cidadão em varias cidades do Brasil. Em 2001 recebeu em Berlim na Alemanha, uma das maiores condecorações turística do mundo, o “Goldem Helm.” Também, por quatro anos consecutivos, 2002, 2003, 2004 e 2005, recebeu em São Paulo o Premio "Qualidade Brasil". Jose Guilherme é muito crédulo, e não hesita em agradecer ao seu maior ídolo, “Jesus Cristo” pelo grande marco em sua vida, que foi formar seus filhos. Eu particularmente como poeta e admirador de seu belíssimo trabalho tenho um respeito mutuo por ele e vejo uma virtude impar, o respeito que ele tem por seus clientes e telespectadores que lhes prestigiam. Além do mais quando sou sabedor que ele compartilha seu merecido sucesso com seus familiares e amigos. Para Deus e para os homens, esta é uma atitude louvável, dentre os múltiplos motivos de ser digno de tantos aplausos.
Uma justa homenagem do Poeta: Jose de Arimateia.

domingo, 30 de janeiro de 2011

RELANÇAMENTO DO MEU LIVRO


Na noite de 27 de janeiro de 2011 relancei meu livro na Rodizzo pizzeria, com musica acústica a luz de vela com o apoio da Editora KELPS, da CVC Viagens e Turismo, Armazém do livro, Rodizzo Pizzeria, Ávila Distribuidora, Espaço Migs Buffet, JBS Friboi, e Gráfica Qualicôr. Cobertura total Destaque Promoções Eventos e Turísticos Ltda. Tendo de frente o grande defensor da Cultura gastronômica de Goiás, Jose Guilherme Schwam. Tivemos a presença do JR. Seabra cantor e compositor Goiano, O casal empresário Cristiano e Erica da Ideal Maquinas, Ivan Ferreira Gerente de alimentos e bebidas do Castro Parque Hotel, Marcio Camargo do Armazém do Livro, Jorge Henrique do Palácio das Esmeraldas, Patrícia de Jesus do Sindepetro, Wlisses Aesse do Diário da Manhã e muitos outros que marcaram presença. O Jornalista Jose Guilherme Schwam do programa pelos Bares da vida concluiu me entrevistando e questionando sobre minha veia poética. Fui preciso em minha resposta, que eu já era poeta desde o ventre de minha Mãe. O cantor JR. Mamede abrilhantou com variadas musicas da MPB. A alegria não poderia ser maior, é que tive o apoio e a preseça da minha esposa Valnice Gomes e dos meus enteados, Jorge Lima e Luiz Alberto.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

HOMENAGÈM A MARIA SANTÍSSIMA


Maio é o mês das novenas
Com grande veneração
É da cidade ao sertão
É muito honrada esta cena
Cravo, rosa e verbena
Se vê brotar o ano inteiro
Os lírios soltando cheiro
Enchem-nos de alegria
É brilhante uma homenagem
A nossa grande Maria.

Nossa grande protetora
Rainha mãe de Jesus
É ela que nos conduz
Defende-nos a toda hora
Por isso Nossa Senhora
Proteja-nos lá no céu
Cobrindo-nos com teu véu
Com o teu manto sagrado
Mãe do verbo encarnado
Pra você tiro o chapéu.

SERRA DA CARQUEJA CAPISTRANO CEARA


Esta é a serra da Carqueja! Foi neste pé de serra que nasceu este humilde poeta. Também se ver a Cidade de Capistrano. A igreja matriz, onde fui batizado. Foi nesta igreja que todos os domingos, eu com minha mãe e meus irmãos tínhamos como obrigação de andar seis quilômetros, para assistir a missa.
Foi também nessa igreja que meus pais disseram sim um ao outro, e se tornaram marido e mulher.
E assim juntos tiveram 20 filhos, hoje 17 vivos.
Foi neste pé de serra que este humilde poeta herdou o dom da poesia.
Foi brincando com a própria natureza que descobri a verdadeira obra do criador. Aqui foi onde dei meus primeiros passos em contato com as plantas e com os pássaros. Meus pais sempre tementes a Deus ensinou-nos a cuidar da fauna e da flora. Foi na própria natureza que encontrei a inspiração para escrever em versos e prosas, onde eu pudesse relatar o que o sertão Nordestino tem de melhor. Aos oito anos de idade já fazia meus espinheis, minhas arapucas para defender meu pão de cada dia, uma forma simples do caboclo Nordestino. Passei toda minha juventude neste pé de serra adquirindo este mundo de rima que carrego comigo para sempre.
Hoje continuo com minhas mãos calejadas, uma herança da minha terra natal. Pois o homem que lavra a terra, também tem a obrigação de agradecer ao criador os frutos que a terra tem lhe proporcionado. Hoje sou um homem agradecido a Deus pelas bênçãos que ele tem me concedido.
Pois o homem que sabe agradecer a Deus, e andam com ele sempre em seu coração, as cortinas do mundo estarão sempre abertas para que possam assistir consciente, este maravilhoso espetáculo, que é a vida.


Esta serra abençoada
Com esta extensão imensa
Com paisagem esverdeada
Cumprindo sua sentença
É minha terra adorada
Aqui foi minha morada
Uma verdadeira bença.

Avista-se a torre da igreja
La onde eu fui batizado
É minha cidade natal
Com casa pra todo lado
E a imensidão se avista
Como a obra de um artista
Com seus traços iluminado.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

ENCONTRO DOS AMIGOS


Ser amigo é importante
Quando existe a confiança
De servir na hora certa
Sem transparecer mudança
Se doar de coração
Ser amigo é ser irmão
Transmitindo segurança.

Uma verdadeira amizade
Entre dois seres humanos
Formando um elo de força
Pra derrotar os profanos
Em prol da própria defesa
Em manter sua mente acesa
Criando seus próprios planos.

No encontro dos amigos
Você se sente à vontade
É tratado com respeito
Com muita dignidade
Conhecendo nova gente
Povo educado e decente
Fazendo nova amizade.


Uma homenagem do poeta
José Arimatéia
Aos amigos, Zildo e Zezinho.
Fortaleza Outubro de 2010.

POETA DA ROÇA


Autor: Patativa do Assaré.

Sou fio das matas
Cantor das Mao grossa
Trabaio na roça
De inverno e estio
A minha chupana
É tapada de barro
Só fumo cigarro
De paia de mio.

Sô poeta das brenhas
Não faço papé
De algum meresté
Ou errante cantor
Que veve vagando
Com sua viola
Cantando pachola
A procura de amor.

Não tenho Eça bença
Pruque nunca estudei
Apena ainda sei
Meu nome assinar
Meu pai coitadim
Vivia sem cobre
E o fio do pobre
Não pode estudar.

Meu verso rastero
Singelo e sem graça
Não entra na praça
No rico salão
Meu verso só entra
No campo e na roça
Nas pobres paioça
Na serra e no sertão.

Eu canto o muliço
Da vida apertada
Da lida pesada
Da roça e do eito
As vez recordando
A doce mocidade
Eu canto a saudade
Que mora em meu peito.

Eu canto o cabôco
Com sua caçada
Da noite assombrada
Que tudo apavora
No peito da mata
Eu canto a corage
Eu canto as visage
Chamada caipora

Eu canto o vaqueiro
Vestido de coro
Brincando com tôro
No mato fechado
Que pega na ponta
Do bravo novio
Ganhando elogio
Do dono do gado.

Somente uma coisa existe
Ainda que eu esteja triste
Meu coração não resiste
E pula de animação
É ver uma viola magoada
Bem chorosa e apaixonada
Acompanhando as toada
De um cantador do sertão.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

RECANTO DO PATATIVA




Partiu o mestre maior
Mas sua obra está viva
No Assaré e no mundo
Tem discípulos na ativa
Como se vê neste nobre
Recanto do Patativa.

Aqui recita o mestre
Para seleta platéia
Em verso agradável e doce
(Qual puro mel de colméia)
Nas homenagens sinceras
Do José de Arimatéia!

Temos bons aperitivos
Temos almoço e jantar
Boa musica e poesias
Pra quem quiser escutar
Num verdadeiro banquete
Da cultura popular.

Tem vídeo-ké aos domingos
Já na quinta os menestréis,
Cantam e recitam poemas
Para os ouvintes fiéis
Tem de Tarso a Rinaré
Com variados cordéis.

Patativa do Ceará
Deste recanto bacana
No momento cultural
Ao grande publico se irmana
Toda sexta no famoso
Programa Antonio Viana.

Venha conhecer o recanto
No conjunto industrial
Fica no contorno norte
Nesse espaço especial
Temos cultura e historia
No acervo cultural.

Recanto do patativa
Meu canto assim te avalia
Em nome da SOPOEMA
Digo á toda freguesia
Aqui comemos cultura
Respiramos poesias!


Rouxinol do Rinaré
23 de abril de 2003


DESCANSO DO GUERREIRO


Lá na Barra do Cauipe
Existe um Hospitaleiro
Recebe-nos com alegria
É doce como um cordeiro
É o nosso “Compadre João”
De um belíssimo coração
No descanso do guerreiro.

Foi grande a satisfação
Conhecer essa riqueza
Seu João e Dona Silvana
Cada um com sua nobreza
Num paraíso encantado
Deixando-me emocionado
Pela própria natureza.

O descanso do guerreiro
Uma Barraca Iluminada
Existe paz e alegria
Pra namorado e namorada
Lá a beleza irmana
Durante toda a semana
Em noite enluarada.

Uma Homenagem
Do Poeta
José de Arimateia.

CARTA AO GEORGE W BUSH



Goiânia Brasil 20 de Julho de 2006.


Ilmo. Senhor Presidente da tão democrática Republica Norte Americana, George W. Bush. Eis-me aqui como cidadão Brasileiro e poeta popular nordestino. Através desta chego até a Casa Branca, para falar sobre o seu real interesse em querer se apoderar das nossas reservas ambientais. É prazeroso ouvir vocês falarem de democracia. Todos nós, aqui no Brasil, ficamos admirados em ver um país em que mesmo não sendo obrigado a votar, milhões de pessoas dão a vida por sua cidadania.
Bom, não quero ser presunçoso tampouco irônico, mas se vocês não admiram ninguém, como podem cogitar a idéia de enviar seus ambientalistas para proteger a Amazônia? Caro George Bush não é preciso, a Amazônia não é o pulmão do mundo. O verdadeiro pulmão da terra são as águas oceânicas que, hoje encontram-se ocupadas com seus milhares de navios.Vocês são a maior potencia militar, admito. Mas, como vamos deixá-los cuidar da nossa fauna e flora se depois seu Governo manda uma bomba, que por erros técnicos, cai no lugar errado... Então o que faremos? Nossos filhos, que culpa tem de participar de mazelas ou seqüelas deixadas pelos resíduos nucleares? Eu não sou daqueles brasileiros que falam que a Amazônia é nossa.
Na verdade é de todos, afinal somos filhos do mesmo pai, o criador do universo. Sou do lado do bem, não faço parte de guerrilhas, narcotráfico, sou apenas um defensor ambiental, sou cristão não penso só em mim, mas nos outros!
Não se preocupem com os nossos problemas, vocês já têm tantos. Somos capazes de criar tecnologia para solucionar os nossos problemas, a nossa preocupação é que o tão sonhado Governo continua ”dormindo, ou melhor, viajando”.
Mesmo assim não precisa nos acordar, somos mal humorados pela manhã.
Peço-lhe desculpa por tratá-lo com tanta intimidade;
Deixo um abraço em nome da natureza a quem devemos chamá-la de mãe.

José de Arimatéia.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

INDIGNAÇÂO CONTAGIANTE


Depois de ler o artigo do Jornalista Wllisses Aesse no caderno opinião do leitor, Parei para refletir e a indignação tomou conta dos meus pensamentos. Nós cidadãos somos obrigados a dar nossos votos a estes políticos que assistem de camarote à violência desenfreada no trânsito. Esses mesmos políticos que gostam de viajar deveriam pelo menos copiar a idéia do Wlisses Aesse, que aproveitou sua viagem ao exterior para ampliar sua visão sustentável. Assim, eles talvez pudessem pôr em pratica a educação que existe no trânsito La fora. Más estão tudo ao contrario. A única idéia que tiveram foi a fabrica de multas. E o cidadão comum, como eu, nunca fica sabendo para onde vai essa grana toda. A verdade é que entra Governo e sai Governo e a ladainha é sempre a mesma. Hoje não se fala mais em BR e sim em rodovia da morte. Só no ano de 2010, mais de 700 pessoas tiveram suas vidas ceifadas pela violência que, talvez, eles mesmos não contribuíram. Não adianta fazer viadutos, passarelas, rotatórias se o Estado não investe na educação do trânsito. Multa só enriquece os cofres públicos. Tive a oportunidade de assistir a uma sessão na câmara dos Vereadores de Goiânia. Lá pude perceber o lamento do Senhor Devanir Ferreira Sobrinho, atual presidente da metrobús, como também o Senhor Ramon Christian mizutani, presidente da comissão dos comissionários. E, na platéia, mais de trezentos comissionarios que fazem dos terminais o seu meio de ganhar seu pão de cada dia.
Os presidentes pediram o apoio do presidente da casa e de seus vereadores. Percebi que, quem mais se interessou foi o vereador Mauricio Beraldo. O mesmo vem á muito tempo empenhado nessa luta do transporte coletivo de Goiânia. O mais incrível que pude escutar, é que antes dos terminais serem reformados, os permissionários poderiam trabalhar. Depois que houve a reforma eles simplesmente foram descartados. Para os bons entendedores, Isso é no mínimo uma grande descriminação! A sociedade e o poder publico, precisam de fortalecimento criando emprego e renda para milhares de pessoas. Essas pessoas que trabalham nos terminais, diretas ou indiretas, contribuem para o desenvolvimento sustentável. Segundo o próprio presidente dos comissionarios existem centenas de pessoas passando necessidades. Também pude ouvir do Sr Ramon, que no dia 23 de outubro de 2010, foi assinado pelo futuro Governador Marconi Perilo um documento garantindo a permanência dos permissionários dentro dos terminais de ônibus. Pelo pouco que conheço do Futuro governador Marconi Perilo, acredito que ele vai olhar com mais carinho o que vem acontecendo nos últimos anos, no Estado que ele mesmo falou em sua campanha, que, amava muito.
Poetajosedearimateia17@hotmail.com

"DEVER CUMPRIDO"




Depois que conheci o blog do ex Comandante Geral da Policia Militar do Estado de Goiás Carlos Antonio Elias, é que percebi sua verdadeira transparência perante aos seus subordinados. Sua atitude de interagir com toda sua tropa estava sendo copiado por outros Estados do Brasil. Após o mesmo ter lançado o "Café da manhã com o Comandante", toda sua equipe passou a ter um relacionamento mais sustentável. Pude ver a sua real relação dele com seus subalternos. Cada militar que era convidado a participar desse café recebia um elogio por escrito pelo seu merecido serviço prestado, e ainda era lida a ocorrência que o mesmo tinha participado. Café da manhã com o Comandante era fantástico. Uma forma saudável de se aproximar cada vez mais dos seus subordinados. Cheguei a ver nos olhos do ex Comandante, um pai acariciando seus filhos com um simples olhar, pela tarefa comprida. Segundo o Coronel Antonio Elias, esse ato de valorizar o ser humano, representava acima de tudo o reconhecimento pelo seu serviço prestado Por esses valorosos Policiais Militares. O mesmo costumava sempre parabenizar todos os homenageados. Tive a oportunidade de perguntar alguns de seus subordinados sobre sua ação como Comandante geral, e suas respostas foram como uma lamina no vento. Durante mais de 15 anos na Policia militar, nunca viram falar que um Comandante Geral tenha tomado a iniciativa de convidar um subordinado para participar de um café da manhã em seu gabinete. Ainda concluíram, sabíam que existiu um tempo em que os Coronéis ou os Comandantes, davam ordens para tais subordinados comparecerem em suas salas, no mínimo para tomar puxões de orelhas, para mostrar seus autoritarismos. Cheguei a ouvir relatos de ex policiais Militares que afirmaram, de terem tirado deles méritos dos quais os mesmos eram merecedores. Hoje estamos na era da modernidade, Comandante com um blog que tenha um o objetivo de mostrar, de maneira transparente o trabalho que há dentro da Gloriosa Policia Militar do Estado de Goiás. E também para valorizar seus subordinados. Tive a honra de ser convidado para participar da comemoração de um ano, de lançamento do "Café da manhã com o Comandante". Seria muito bom, que o próximo Comandante continuasse tomando essas iniciativas sem nunca buscar aplausos. O povo de Goiás é grato pelo belissimo trabalho que o ex Comandante Geral da Policia militar de Goiás, Carlos Antonio Elias deixou. Como Cidadão comum, vejo que ninguém constrói nada sozinho, e que os lideres para alcançar o sucesso, precisam estar lado a lado com sua equipe.

Poeta: Jose de Arimateia.

“Homenagem as Mães”


Estamos aqui para mostrar o seu real valor, dizer-lhe o quanto és importante no seio familiar. Alem de ser nossa companheira de viagem é também nossa protetora.
Foi o nosso mundo, vivemos dentro de você alguns meses, ouvindo as batidas do seu coração. O ar que respirava-mos era o seu, alimentavas-mos da sua comida. O tempo foi passando e crescemos tanto que não coubemos mais dentro de você.
Que estranho esse novo mundo! Sentimos medo e choramos, onde estava a nossa protetora? Foi quando ela nos colocou no colo, e nos deu de mamar. Que tranqüilidade, nos abraçou e nos deu carinho. Como podemos comparar a alegria de uma mãe vendo seu filho engatinhar? Mais ainda quando damos os nossos primeiros passos, e se emocionar quando a chamamos de mãe pela primeira vez. Por isso estamos aqui para reverenciar essa guerreira e agradecer de todo coração, por mais um ano de existência, desejando-lhe muitas felicidades.
A Bíblia relata que entre as mais brilhantes atitudes da terra, mãe esta entre elas. Quando ela teve a atitude em doar seu ventre, para gerar o mais humilde entre todas as criaturas, que é Jesus Cristo.
Eis ai mais um motivo para contemplá-la.
Resumindo! Mãe é o verdadeiro colo perfeito, onde as lagrimas de dor se transformam em consolo e depois de certo tempo, se transforma em aprendizado. Mãe merece muito mais que um dia, merece muito mais que uma vida!

Toda mãe por Deus é sempre amada
Por amar seus filhos a vida inteira
Nesta vida que é curta e passageira
E na outra quando ela for fazer morada
Sua alma não será interrogada
São Miguel não lhe pesará na balança
Salvação é divina e só alcança
Quem dá a luz, uma família abençoada. .

Toda mãe dar sua palavra
De não abandonar seus filhos
Mesmo que haja empecilhos
Ela sempre dá seu jeito
Para ela é um direito
Que o evangelho proclama
Essa mãe que tanto os ama
Tem mostrado amor perfeito

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

QUEM É MESMO O PROFESSOR?



É simplesmente aquele que nos ajuda a ver a vida e conhecer o dia de ontem, hoje e o amanhã. Quando se fala do professor lembramos logo dos nossos primeiros momentos inesquecíveis de infância.
Quem de nós não chorou nos primeiros dias de aula? Deixar nosso lar, nosso aconchego por um ambiente totalmente diferente do nosso convívio. Pois, a arte de ensinar é tão louvável, que o próprio filho de Deus Jesus Cristo era chamado mestre dos mestres.
Nós que somos alunos e aprendizes reconhecemos de todo coração esta homenagem, a este grande anfitrião que nos recebe para a vida.


Caro professor amigo
Receba aqui essa homenagem
De um poeta nordestino
Em sua brilhante passagem
Com muita dedicação
E com bastante emoção
Em forma de homenagem

Até o mestre dos mestres,
O próprio filho de Deus
Era chamado professor
Profetizando aos judeus
Com toda sabedoria
Recheada de harmonia
O próprio designa seu

Jamais vamos esquecer
Essa data tão ditosa,
O dia do professor
Essa profissão honrosa
Com respeito com decência
E com muita competência
Uma dádiva harmoniosa

Reconheço seu trabalho
Diante desta platéia
Tu és um sábio de Deus
Como a abelha e a colméia
Com grande amor e coragem
Recebendo esta homenagem
De José de Arimatéia

Um Tributo ao Prof. Castro Alves

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Patativa e o Sabiá




P- Minha linda Sabiá
Eu estou apaixonado
Desejando os seus carinhos
Como um príncipe encantado
Esperando a decisão
Do seu lindo coração
Pra estar sempre ao seu lado.

S- Meu amado Patativa
Teu canto é uma beleza
Tens o gorjear mais belo
Das aves da natureza
Nunca me sinto sozinha
Sou a tua passarinha
Tu és príncipe, eu sou princesa!

P- Agora a coisa mudou
Assim fico aliviado
Você sendo minha amada
Deixando-me emocionado
Por isso te quero bem
Porque me amas também
Sou teu pássaro apaixonado.

S- Eu sempre te admirei
Procurei ficar calada
É que ainda tinha dúvida
Que eu estava apaixonada
Agora tenho certeza
E falo com realeza
Sou a tua namorada.

P- você está incluída
Neste humilde coração
Amando-me e me abraçando
Nisto não há dúvida não
Pra você tenho bom plano
Levar-te pra Capistrano
No luar do meu sertão.

S- Irei com todo prazer
Voarei sempre ao seu lado
Não importa que distância
Meu lindo, meu doce amado
Irei voar com certeza
Ao lado desta nobreza
Meu lindo príncipe encantado.

P- Lá irá tomar banho
De açude e cachoeira
Brincar de esconde- esconde
Por dentro da capoeira
Realizar teus desejos
Dando-te mais de mil beijos
Minha eterna companheira.

S-Não me faça sonhar tanto
Com a tua realeza
Levando-me pro sertão
O palco da natureza
Dando-me grande alegria
Declamando poesia
A esta humilde camponesa

P- Minha Sabiá amada
Estou sonhando acordado
E sempre te desejando
Pra ficar bem do teu lado
Abraçar-te e te beijar
E sempre acariciar
Este teu rosto encantado.

S- Meu lindo, meu Patativa
Vou te dá muitos carinhos
Vou matar nossa saudade
Nós vamos morar sozinhos
Com certeza nos amar
Vamos juntos se abraçar
Fazer lindos passarinhos.

P- Para mim é um prazer
Aumentar a passarinhada
Patativa e Sabiá
Fazendo a sua ninhada
Se abraçando e se amado
E ainda declamando
Para minha namorada.

S- Patativa está confusa
Pois tu não moras por cá
Por isso nunca engane
Este simples Sabiá
Não suporto traição
Não firas meu coração
Feito um cruel carcará.

P- Não fale assim Sabiá
Vamos voar lado-a-lado
Você é minha princesa
Eu, seu príncipe encantado
Em breve nos casaremos
É isso que nós queremos
Com isso temos sonhado.

S- Estou muito satisfeita
Com a sua decisão
Em fazer brilhantes planos
Levar-me lá pro sertão
Ouvir sua cantarola
Você hoje é a gaiola
Que prende meu coração.

P- Você é a liberdade
Que Deus um dia criou
Serei o teu servo amado
Tu serás a minha flor
Como cadeira cativa
Sabiá e Patativa
A essência do amor.

S- Só que esta distância
Que está nos separando
Deixando-me alucinada
Cada dia te esperando
Pra ouvir tuas poesias
E dormir todos os dias
Amando-te e te abraçando.

P- Está virando pesadelo
Eu ter que esperar tanto
Pelo Sabiá que amo
Já ta virando um encanto
Mas fico na esperança
Dormindo com a lembrança
Como se fosse teu manto.

S- Meu amado Patativa
Tua voz não se calou
Será sempre meu poeta
Em qualquer parte que eu for
Levando sua linda imagem
Meu poeta de coragem
É meu verdadeiro amor.

P- Sempre cantarei pra ti
Meu Sabiá querido
Se eu pegar o vôo da águia
Tu estarás incluído
Para voar do meu lado
Não estou engaiolado
Sem você não tem sentido.

S- E só você me conforta
Com suas frases singelas
Prometendo me levar
Ao reino da Cinderela
Sempre me elogiando
E ainda me amando
Como a Dama das Camélias.

P- Minha verdadeira musa
Jamais te esquecerei
O nosso ninho sagrado
Logo o construirei
Assim, pois irei provar
Que irei sempre te amar
Sozinho não voarei!

S-Pior é que tenho visto
Você com a passarada
Pensas que eu não percebo!
Você dando beliscada
Isto não suporto não
Ferindo meu coração
Deixando-me enciumada.

P- Não fique preocupado
Com as simples passarinhas
Tenho certas liberdades
Todas são amigas minhas
Pois não fique enciumado
Serei por você amado
Minha linda princesinha.

S-Também estou preocupada
Você, com essa beleza
Um simples Sabiá
Ao lado desta nobreza
Com seu suave perfume
Também fico com ciúme
Do cantor da natureza.

P- Esqueça este ciúme
Ta te deixando abatida
Tu sabes quanto te amo
É minha amada querida
Igual a você não há
É meu lindo Sabiá
A ave da minha vida.

S- Eu fico toda sem graça
Com a sua realeza
Suas frases de carinhos
Tratando-me com nobreza
Meu gatinho siamês
Meu poeta camponês
Sou a sua camponesa.

P- Eu além de camponês
Sou filho de camponesa
Gorjeio por sua causa
Também por sua fineza
Eu sempre irei te amar
E assim vamos casar
No altar da natureza.

S- Patativa e Sabiá
Sabiá e Patativa
Se pra ti eu sou princesa
Tão bela tão atrativa
É o meu príncipe sem par
Teus poemas, teu cantar
Apaixona-me, e me cativa!

P- Tu és uma ave pequena
Que vive lá no sertão
Já eu moro lá na serra
Pra chamar sua atenção
Pois vivo cantarolando
Com um espaço te esperando
Dentro do meu coração.

S- Já está chegando á hora
Desse momento sagrado
De a gente unir nossas asas
E ficar bem abraçado
Se abraçando e se amando
Mais e mais se apaixonando
Namorada e namorado.

P- Realmente você é
A ave da minha vida
Tornando-me diferente
Não, como ave ferida
Dando-me a liberdade
Enchendo-me de saudade
Entre nós, não há partida.

S- Na verdade tu mereces
Meu verdadeiro carinho
E logo estarás comigo
Dentro do meu próprio ninho
Dando-me toda atenção
Alegra meu coração
Meu eterno passarinho.

" PREFÁCIO DO MEU LIVRO "





"UM POETA DO TEMPO"

É assim que ele pode ser conhecido.
Uma noite estava eu recebendo uma homenagem, o Troféu Goyazes, e, no
final, foi servido um coquetel. Nessa noite, nessa mesma noite, fui
atendido por um senhor que logo se identificou como poeta: ‘Poeta José
de Arimatéia’. Soou como se viesse com as palavras afiadas, em fogo.
Foi quando um colega seu me falou que José de Arimátéia era um poeta
nordestino e ‘dos bons’, emendou num orgulho de amizade. Após a
conversa, puxei meu cartão para entregá-lo e pedi que me procurasse no
Diário da Manhã, minha segunda casa.
Algumas semanas depois o ‘Poeta José de Arimatéia’ foi me procurar no
jornal, com seu currículo cultural de voz arrastada e calejada de
Nordeste. Nessa ocasião pude, de fato, conhecer seu lado profissional,
social e cultural. O mesmo com um portfólio das entrevistas que deu à
TV Verdes Mares, uma filial da TV Globo. Também tive a oportunidade de
ver seus diversos artigos escritos em vários jornais. Foi Assim que
fiquei sabendo que José de Arimatéia tinha um acervo cultural lá no
Nordeste, com mais de 8 mil peças, e, que, acabou tendo que doá-lo
para Própria prefeitura que, antes, havia negado apoio na manutenção
de seu acervo. Numa entrevista que o mesmo concedeu, a repórter, na
época, questionava sobre a doação do acervo cultural. E sua resposta
foi precisa como uma lâmina no vento

Já que não posso manter o acervo sozinho, prefiro doar para uma
oficina escola de alunos carentes que também pertence à prefeitura que
me deu as costas.
Eis apenas uma das faces desse Poeta José de Arimatéia.
É gratificante quando somos atendidos por um profissional, quer seja
na área de bebidas ou alimentos, e logo se descobre o talento que
existe por trás deste: garçom, com as mãos em prece na obrigação de
servir bem no dia; poeta, anjo louco que carrega sua terra na lavra
das palavras; declamador, que encanta com sua hipnose fonética dos
rincões do Brasil; escritor, que debruça sobre a cultura de seu povo e
orador de público e de alma.
O que ainda vejo no Brasil é que existem tantas pessoas de talento que
a sociedade em geral não enxerga e não vê porque estão cegas no limite
de suas incompreensões dos que buscam na pedra monetária a salvação
dos pecados.
O caso do poeta Jose de arimátéia é justamente o contrário: ele canta
para que a chuva seja eterna no brilho do sol.
Para mim foi muito gratificante conhecer esse poeta nordestino e muito
criativo. Receba o abraço deste amigo.

Ulisses Aesse