segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

“UMA VIDA A DOIS”


Depois de pesquisar e conviver a vida a dois, é que tive a real consciência que não existem vários tipos de amor. O amor é único como qualquer sentimento, seja ele destinado a familiares, ao conjugue ou a “Deus”. A diferença é que como marido e mulher não há laços de sangue. Por não haver nenhuma garantia de durabilidade, qualquer alteração no tom de voz nos fragiliza, e de cobrança em cobrança, acabamos por sepultar uma relação que poderia ser eterna. O te amo pra la, te amo pra cá muito lindo porem insustentável. O sucesso do casamento exige mais do que declarações românticas. Entre duas pessoas que resolvem dividir o mesmo teto, tem que haver muito mais do que o amor. E às vezes, nem necessita de um amor tão intenso. É preciso que haja antes de tudo o “respeito.” Amar só, é pouco, tem que haver inteligência, um cérebro programado para enfrentar tensões pré menstruais, rejeições e conta para pagar. Tem que ter disciplina para educar filhos, dar “exemplo” não gritar, ter que haver confiança, certa camaradagem, às vezes fingir que não viu fazer de conta que não escutou. Entre homens e mulheres que acham que o amor é só poesia, tem que haver discernimento, pe no chão, tem que saber que o amor pode ser bom, pode durar para sempre, mas que sozinho não se dar conta do recado. O amor pode ate nos bastar, mas ele próprio não se basta. Para que exista o verdadeiro amor entre duas pessoas, é preciso aceitar o amor do pai maior que é Deus o todo poderoso.
Poeta: Jose de Arimateia.

domingo, 27 de fevereiro de 2011

MORTE PRECOCE


Em frente à igreja postada
Ajoelhada rezando
Aquela mulher coitada
Passa hora meditando
Naquele centro sagrado
O que lhe resta de amor
É contar o seu pecado
E amenizar sua dor.

Carregando trauma consigo
O remorso a remoção
Pagando o veto castigo
Da lei da compensação
Já foi moça e vaidosa
Tinha tudo em seu caminho
Na sua vida amorosa
Nunca quis ter um filhinho.

Afinal ficou gestante
Não sentindo amor materno
Com gesto repugnante
Achou num canto um inferno
Pensando num certo conforto
Riqueza casa e mansão
Provocou logo um aborto
Sem a menor compaixão.

Certa noite ela dormindo
Apareceu-lhe um anjinho
Com meiguice lhe entregando
O seguinte bilhetinho
Mamãe leia estes versos
Mais não fique constrangida
São pequenos lembretes
Deste que lhe parte a vida.

Foi tão pequeno o período
Que em seu ventre passei
Tão quietinho e tão miúdo
Em nada lhe magoei
Porque mamãe a senhora?
Lançou-me o ódio profundo?
Expulsou-me antes da hora
Sem deixar-me vir ao mundo.

Receoso a um estante
O meu começo o meu fim
Neste mundo tão gigante
Não houve lugar para mim
Eu ate li os fermentes
Do seu ventre fui gerado
Por razão incoerente
Cedo fui repugnado.

No seu subconsciente
Lendo este ato nefando
Quando vejo um inocente
Com sua mamãe brincando
Que tamanha culpa tive
De morrer precocemente
Não ver outras criancinhas
Brincar explicitamente.

Se eu tivesse nascido
Também crescido ao seu lado
Talvez de alguma coisa
Já tivesse lhe ajudado
Eu te peço confiante
No teu amor, no teu carinho
Se ainda sair gestante
Não mate meu irmãozinho.

Autor: Desconhecido.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

LEMBRANÇAS DO SERTÃO NORDESTINO




Um dia fui passear
No sertão onde nasci
Todas as coisas que eu vi
Depressa trouxe pra cá
Com medo de se acabar
Toda sua tradição
É pra minha coleção
Nada posso vender
Só vendo pra você ver
Como é bonito o sertão.

Um cutelo de capar pinto
Cuia pra galo com gogo
Vareta de espalhar fogo
Embira pra fazer sinto
Almofada e labirinto
Espingarda e mosquetão
Chifre quicé e facão
Bico de guri morder
Só vendo pra você ver
Como é bonito o sertão.

Carroça tanque e chibata
Arapuca e ratoeira
Ancoreta e rossadeira
Jarrinha pra botar nata
Tamborete e pau de lata
E lenha para o fogão
Sunga pra vei mijão
Pro mijo não escorrer
Só vendo pra você ver
Como é bonito o sertão.

Trinchete trança e tramela
Fojo funil ferradura
Arara e Erva que cura
Carvão pra riscar janela
Bucha pra limpar panela
A foto do casarão
Vassoura pra limpar chão
Pra mamãezinha varrer
Só vendo pra você ver
Como é bonito o sertão.

Trouxe cuxim e chocalho
Forquilha de prender pote
Cordinha de amarrar sote
Um pilão de pisar alho
Porrete pra quebrar galho
Garajal balde e surrão
Estribo peia e bridão
Pro cavalo não correr
Só vendo pra você ver
Como é bonito o sertão.

Espora gangorra e sola
Um tacho tina e cabresto
Cipó para fazer sexto
Mochila para viola
O barro que ataca a mola
Alforje para o alazão
Um litro de alcatrão
Para de noite eu beber
Só vendo pra você ver
Como é bonito o sertão.

Trouxe da santa a medalha
Bengala de puxar cego
Martelo pra bater prego
Caixinha para navalha
Abano para fornalha
Chibanca de cavar chão
Palmatória pra lição
Que ninguém quis aprender
Só vendo pra você ver
Como é bonito o sertão.

Califom pra moça sonça
E calça de gasimira
A rede feita de tira
Um toco pra amarrar onça
Trouxe até uma geringonça
Pra pegar camaleão
Um radio sempe e um caixão
Pra guarda lo se chover
Só vendo pra você ver
Como é bonito o sertão.

Tinta pra tingir pano
Extrato pra moça feme
Um postal da letra eme
Que me botou pelo cano
Fumo de rolo Baiano
Fivela pra cinturão
A prenda de um leilão
Que arrematei sem querer
Só vendo pra você ver
Como é bonito o sertão.

Querosene jacaré
Pasta colino e dedal
Trouxe goma pro mingau
Combinação pra mulher
Quinado pra quem quiser
Beber La no são João
Toma um gole e cai no chão
Quem do quinado beber
Só vendo pra você ver
Como é bonito o sertão.

Tarrafa jequi landuar
Um remo balsa e canoa
Uma forma de assar broa
Milho para o mangunzar
Malagueta pra temperar
O peba pra refeição
Trouxe a rede de algodão
Que ajudei a fazer
Só vendo pra você ver
Como é bonito o sertão.

Trouxe alfinete pra renda
Trouxe raspa de juá
Trouxe o pinho para tocar
Trouxe cuscuz pra merenda
Trouxe mastruz que emenda
Os ossos de um cristão
Trouxe meus versos na Mao
Pra você me conhecer
Só vendo pra você ver
Como é bonito o sertão.

Trouxe um banco de aroeira
Um isqueiro sete lapada
Uma camisa remendada
Creolina pra bicheira
Cumrrinboque e baladeira
Cabide rife e pião
O couro do barbatao
Que morreu sem merecer
Só vendo pra você ver
Como é bonito o sertão.

Trouxe um disco do Gonzaga
Um espeto de assar piaba
A saudade não se acaba
Nem com o tempo se estraga
Ainda deixei uma vaga
Aqui em meu coração
Pra trazer uma paixão
Que de amor me fez sofrer
Só vendo pra você ver
Como é bonito o sertão.

Autor; desconhecido.

domingo, 20 de fevereiro de 2011

A Emocionante História de um Morador de Rua de Brasilia



Ele chegou de mansinho, foi ficando e conquistou as pessoas. Criou um vira-lata como se filho fosse. Morreu de frio, numa madrugada, ao lado do fiel companheiro, que chorou e o velou até o fim.
Ele era um lorde maltrapilho. E ainda assim continuava lorde. Bebeu tudo que pôde. Bebeu até cansar de beber. E de viver. Morreu de frio, ao relento, perto de uma árvore. E ainda assim morreu lorde. Como escritor e poeta, não serei capáz de expressar em versos ou poesias, Como alguém, maltrapilho, que morre de frio, pode ser lorde? Good Night era. E da melhor qualidade. Era um lorde às avessas, sem terno bem cortado, champanhe francês, charuto ou carro importado. Era um homem que ainda emocionava aquela gente rica, de pouca conversa com estranhos e quase sempre apressada do nobre Sudoeste.

O maltrapilho Good Night os fez pensar em si mesmos. E fez essa gente — dos que moram ali aos que trabalham na região — se render a um homem que andava com um cachorro vira-lata pelas ruas do bairro, esnobava no inglês e lia jornal achando que todas as notícias eram iguaizinhas. Good Night sabia o que dizia. Era um show. Morreu há um mês, enquanto dormia, naquela semana em que as madrugadas chegaram a registrar entre nove e 12 graus.

The Dog, como ele chamava o cão que o velou até fim, chorou. Foi difícil tirá-lo de junto do corpo do amigo. Mas, afinal, quem era este tal de Good Night? Pouco se sabe. E tudo que se sabe foi o que ele permitiu saber. Há pelo menos 14 anos, aquele homem chegou ali. Chegou do nada, vindo do nada. O bairro nobre começava. Good Night acampou na região. Junto, trouxe uma garrafa de cachaça e um jornal debaixo do braço — companheiros inseparáveis.

O jornal não servia de cobertor. Good Night o lia com interesse muito particular. Aos poucos, mesmo que a gente apressada não o visse, ele foi se chegando. Cumprimentava as pessoas, mesmo que a maioria não respondesse. Ria para elas, quando sentia vontade rir. E fez do bairro a última morada. A voz grossa e meio rouca, sua característica mais marcante, não combinava com aquele tipo mirradinho. Good Night não media mais que 1,60m.

O homem que bebia todo dia obrigou aquela gente a percebê-lo. Ele podia usar o banheiro dos prédios comerciais. Quando estava no auge dos devaneios etílicos, danava-se a falar inglês. E sacava, quando passava para cumprimentar as pessoas, suas frases de efeito: “Good Night, boys!” Ou, se era pela manhã: “Good morning, girls! I love you, girl!” Pedia licença, em inglês: “Excuse me”. E agradecia, quando lhe davam alguma coisa, também na língua do Tio Sam: “Thank you! God reward you!” (Deus lhe pague).

Não tardou para ser chamado de Good Night. E Good Night começou a quebrar o gelo daquela gente do nobre Sudoeste. Aos poucos, passou a ser visto com condescendência. Sua presença já não causava tanto incômodo. Nem medo. Nem estranheza. Nem ameaça. Quando estava sóbrio, geralmente só pela manhãs, era de poucas palavras. Quase mudo. Lia jornal, revista, o que chegasse às suas mãos, sempre dada pela caridade alheia. E ficava horas pensando. Good Night gostava de ficar com ele mesmo.

The Dog
O Sudoeste cresceu. Good Night continuou ali. A avenida comercial era toda sua — especificamente as quadras 102/302 e 103/303. O mendigo virou morador do bairro mais caro da terra de JK. E, creiam, o mais popular. O mais divertido. O mais verdadeiro. Caiu no gosto das pessoas. Good Night amoleceu corações. Chegaram outros moradores de rua. Ele tornou-se uma espécie de líder. Todos lhe obedeciam. Ele nunca permitiu desordem e confusão. Levou isso até o fim.

Há cinco anos, um cão vira-lata, feioso, de pelo vermelho, cheio de pulga, apareceu ali. Não se sabe como. Afeiçoou-se a Good Night. Ambos se adotaram. Um cuidou do outro. Um era a referência do outro. Lorde como era, Good Night batizou o animal. Chamou-o de The Dog. E, creiam de novo, ensinou o vira-lata a sorrir e cumprimentar as pessoas levantando a pata.

O cachorro logo aprendeu a elegância do dono. Só atravessava na faixa de pedestre. Não entrava nas lojas. Não fazia cocô perto da gente elegante. E nunca, nunca brigou na rua. Na madrugada em que Good Night morreu, The Dog cuidou dele até que os bombeiros chegassem. Lambia-o. Mexia para que ele levantasse dali. Hoje, vive com uma menina moradora de rua, que cuida dele porque prometeu isso a Good Night.

Good Night bebeu até o dia em que morreu. “Oito dias antes da morte, ele me disse que ia dar um tempo, que a bebida tava fazendo mal”, conta o cearense Antônio Aurismar Pimenta, 39 anos, o Mazinho, segurança do Edifício Rhodes Center 1, na comercial da 103 do Sudoeste. Ele trabalha na região há 14 anos. “Comecei como açougueiro. E, desde que vim pra cá, conheço o Good Night. Ele era uma pessoa muito boa, todo mundo gostava dele.”

Saudoso, Mazinho lembra as tiradas pitorescas de Good Night: “Ele gostava de falar umas coisas em inglês. Era inteligente, parecia ser estudado. Sempre beijava a mão da síndica e chamava ela de condessa. Nunca perturbou a vizinhança e ainda exigia que os outros moradores não perturbassem também. Ele era o xerife de todos eles”.

O porteiro Eliézio Cardeal, maranhense de 38 anos, há 13 naquele endereço, elogia o carisma que Good Night despertou nos moradores e na gente que trabalha na região: “Do rico do pobre, todo mundo gostava dele. Era inteligente. Falava de política melhor do que os políticos. E me explicava muita coisa. Vai fazer falta por aqui”.
Pouco se sabe de Good Night. Desconfia-se que ele seria carioca. Pelo sotaque cheio de ‘s’. Contam que ele teria parado na rua por conta de um acidente de carro, onde morreram a mulher e os dois filhos. Seria ele o motorista. Há quem tenha ouvido que ele teria sido funcionário da falida Encol. Que uma desilusão amorosa o levou às ruas. Que seria formado em direito. E que teria parentes no nobre Sudoeste, na 102.

Pouco importa o que Good Night teria sido. Ele foi o lorde do Sudoeste. Fez gente tão distante dele olhar pra ele. E isso já seria seu melhor currículo. “Ele falava umas línguas que eu não entendia”, espanta-se, até hoje, o lavador de carros Maikon Michel Santos, 21 anos. E emenda: “Mas era humilde com as pessoas”.

Na Confeitaria Monjolo, na 103, as funcionárias tinham ordem para dar um salgado pra ele. “A dona deixava. Ele era boa pessoa”, diz a caixa Cristiane Santos, 21 anos. Iolanda Lucena, 20, balconista da padaria Pães e Vinhos, tenta imaginar o que levou aquele homem a perder-se dele mesmo. “A gente percebia que teve uma condição boa na vida. Talvez sofreu uma decepção, teve depressão”.

No restaurante Nautilus, Good Night fez muitos amigos. E foi responsável por muitas gargalhadas.“Ele só não gostava de madames. Principalmente as peruas. Imitava todas elas e a gente morria de rir. Era uma graça”, lembra a atendente Elma Veloso, 25 anos. “Tinha gente que chamava ele para se sentar e conversar. Uma doutora que trabalha aqui fazia muito isso”, diz o garçom Fábio Bonfim, 18.

José Lucimar Ribeiro, 31 anos, também atendente, admirava a honestidade dele: “Ele nunca pedia nada. Quando pedia, era um real. E falava: ‘É pra comprar cachaça mesmo. Não é pra comida, não’. Ele nunca enganou ninguém”. Na tarde de ontem, Otalino Firmino, 63, morador da 304, soube da morte de Good Night no supermercado São Jorge. Levou um susto: “Caraca, ele morreu?”. Era uma figura. Ia comprar pão e a gente conversava”.

Good Night era tão Good Night que nunca aceitou ir para abrigo do governo. “Tentamos várias vezes, mas ele não aceitava”, conta a ex-diretora de serviços da Administração Regional do Sudoeste, Ivana Natividade, 46 anos, que cuidava do projeto Anjos da Noite. E elogia: “Ele tinha cultura, era diferente dos outros”.

Sentir-se gente
O dono do chique restaurante San Lorenzo, na 103, Carlos José de Moura, 47, tornou-se uma espécie de protetor de Good Night, um homem de 60 anos, cabelos brancos e pele clara castigada pelo sol do Planalto Central. “A maneira de se expressar dele me fez perceber que ele tinha conhecimento. A concordância verbal era perfeita.” Carlos procurou descobrir por que aquele homem havia parado na rua e se largado tanto. “Tentei resgatar o passado dele, mas ele me dizia que não gostava de falar disso. Talvez o mistério desse passado seja o início dessa fuga. Não quis mais entrar no mérito.”

Good Night contou a Carlos José que se chamava Frederico. Naquele dia, Fred — como os mais íntimos o chamavam — entrou no seu restaurante e comeu sempre que quis. “Uma vez, um playboy acusou o Fred de ter roubado o CD-player do carro dele. Foi lá, no saco de latinha que ele carregava, e chutou tudo. Eu me meti e disse que ele jamais teria feito aquilo. E não fez.”

Ao lado de Carlos José, Good Night sentiu-se forte. Encarou o playboy do Sudoeste e devolveu: “Você tá pensando que não conheço as leis que me protegem?” E continuou, cheio de si: “Vou agora ao seu carro, anotar a placa e dar pro meu advogado. Ele vai te procurar”. Dá-lhe, Good Night! O playboy? Saiu sem dizer mais nada. Envergonhou-se do papelão e vazou. “Naquele dia, ele me disse: ‘Você me fez eu sentir gente’. Nossa amizade nasceu ali.” Emocionado, o dono do restaurante badalado admite: “Só me arrependo de não ter resgatado a história dele”. E agradece: “Ele me ensinou que a vida tava sempre boa”.

E assim Good Night viveu. Encantou quem se deixou ser encantado. Fez piada de si mesmo. Riu dele e da hipocrisia dos muitos ricos. Ensinou The Dog a atravessar só na faixa, a não sujar o chão e a cumprimentar as pessoas. Bebeu todas. Fez uma gente olhar pra ele. E, numa madrugada, morreu de frio, ao lado do seu fiel companheiro, que chorou sua morte. Viva, Good Night!

God bless him (Deus o abençoe!)
Autor: Desconhecido.
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sábado, 19 de fevereiro de 2011

RELANÇAMENTO NA RODIZZO PIZZERIA


Vejam ai o relançamento do meu livro na Rodizzo Pizzeria, com a cobertura do programa pelos bares da vida! Com o jornalista Jose Guilherme Schwam.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

MINI BIOGRAFIA DE MARCOS RODOLPHO THEOPHILO


Medico Sanitarista, Intelectual, Industrial e Divulgador Cientifíco.
Ao nascer, há cerca de 158 anos, Rodolpho Theophilo poderia imaginar-se um felizardo, pois era filho e neto de medicos, numa época em que só havia três esculápios em nosso Estado. neto do Dr. Manoel Gaspar de Oliveira e filho do Dr. Marcos José Theóphilo, e de D. Antonia Josefina Sarmento. Rodlfho Theóphilo nasceu em Salvador Bahia, aos 05 de maio de 1853. Só soube de sua naturalidade muitos anos depois.
Foi grande responsável pela libertação dos escravos na Pacatuba Ce em 1883. Recebeu de Dom Pedro II o titulo de “Oficial Ordem da Rosa” por sua filantropia. Como sanitarista, recebeu do congresso nacional o titulo de “Varão Benemérito da Pátria”. Comprou as terras da Pajussara em 1883, onde viveu grande parte da sua vida. Fabricou a cajuína, construiu a primeira escola e a primeira capela. Reuniu-se com os poetas da “Padaria Espiritual”, da qual foi o ultimo presidente, Rodolfo sem ter os recursos financeiros, que tiveram Vital Brasil e Osvaldo Cruz, fabricou o eficaz soro antiofídico e a vacina contra a varíola, salvando muitas vidas no estado do Ceará.
Morreu no dia 02 de junho de 1932.
Hoje nos resta a eterna saudade de quem sempre teve a decência e dignidade.

O seu gesto era descente
Ajudou a humanidade
Ao povo dando remédio
E curando enfermidade
Mostrou naquele momento
Grande compadecimento
Com infinita bondade.

Partiu Rodolfo Teófilo
Deixando a sua lembrança
Ao povo de Pajuçara
Aqui no alto da bonança
Doava sua própria vida
A essa gente sofrida
Sem teto, sem esperança.

Uma justa homenagém do Poeta: Jose de Arimateia e do Poeta Cordelista: Rouxinol do Rinaré.

VELHO ABANDONADO


Normalmente encontramos no nosso dia a dia,velhinhos abandonados. Na maioria das vezes sujos, alcoolizados e mendingando a própria sorte. Simplesmente descartamos, por não serem nossos parentes, ou de familia próxima. Pois exatamente ai que passamos a faser parte desta estatistica no abandono ao idoso. O mais agravante é que a maioria ainda
são apedrejados.

Ao ver na rua vacilante
Passos incertos, sujos e esfarrapados
De longa barba e olhar tão penetrante
De taberna em taberna embriagado
Diz logo em tom severo horripilante
A figura desse ébrio desgraçado
A meninada grita provocando
Jogando pedra no infeliz coitado
Ô voz humana escutai
Aquele bom velhinho já foi pai
Já teve um lar, de amor e de carinho
Hoje ele vive a buscar em vão
Amargurando a dor da ingratidão
Em taças rubras de amargores vinhos.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

VILA SÃO COTTOLENGO UM PORTO SEGURO




Deputado Estadual Janio Darror ao lado de sua esposa Dairdes Freire.
O mesmo destaca a Vila São Cottolengo como um "porto Seguro".
É assim que ela pode ser chamada. Ao ler o artigo do Deputado Estadual Janio Darrot, na data de 14 de janeiro de 2011 na pagina cidade do DM, e também um ilustre filho da Cidade Santa “Trindade”, é que percebi um parlamentar falando de uma fantástica instituição como cidadão comum. O mesmo cresceu visitando a Vila são Cottolengo. Como Deus sabe das coisas, deu ao Janio Darrot a oportunidade de ser um empresário bem sucedido em sua cidade natal. E que mais tarde pudesse ajudar aquela instituição dando sua contribuição como cristão e como um empresário bem sucedido. A Vila São cottolengo foi fundada em 11 de fevereiro de 1951, pelo pároco da cidade, Pe. Gabriel Campos Vilela, missionário redentorista. Janio Darrot se sente orgulhoso em poder de alguma forma ajudar os irmãos mais necessitados. Pra ele 60 anos se passaram, mais temos que continuar ao lado daquele povo que estão sempre com suas mãos estendidas a espera de um afago. O Deputado Janio Darrot acaba de receber um cargo de alta competência pelo Governador Marconi Pirillo, na Secretaria de desenvolvimento metropolitana. Uma oportunidade para fazer muito mais por sua cidade santa, Trindade. Também parabenizo outro ilustre filho de Trindade, Pe. Robson de Oliveira, Atual Reitor do santuário basílica do divino pai eterno, um grande responsável pelo crescimento de sua Cidade Santa. O Deputado Janio Darrot deixa seus cumprimentos à direção, os funcionários, professores, enfermeiros e a todos aqueles que de uma forma direta ou indiretamente contribuem para o bem- estar dos internos. Para Janio esta é a maneira mais expressiva de manter essa chama da esperança sempre acesa. Que o povo de Trindade possa aplaudir esse parlamentar que além de Deputado tem dado oportunidade de trabalho a tantos, através de suas empresas. Receba o abraço de mais um admirador.
Poeta: Jose de Arimateia

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

HOMENAGEM A GOIANIA


Goiânia foi fundada no dia 24 de outubro de 1933 por Pedro Ludovico Teixeira. As minhas considerações são dirigidas a todos os moradores que optaram em escolher Goiânia como opção de moradia. Também parabenizar os administradores, que com suas sensibilidades fizeram de Goiânia uma das Cidades com melhor qualidade de vida. Goiânia hoje se veste pela própria natureza, suas praças, seus bosques suas avenidas arborizadas deram um visual com traje de gala! Seu fundador Pedro Ludovico Teixeira jamais imaginou que Goiânia com tão pouco tempo passasse a ser uma das capitais mais aconchegante do Brasil.

Goiânia é um município Brasileiro e Capital do Estado de Goiás, é a segunda Cidade mais populosa do Centro Oeste do Brasil, sendo superada apenas por Brasília Capital Federal. É a sexta maior Cidade do Brasil em tamanho, com 256.8 mil quilômetros quadrados de área urbana. Localiza-se no planalto central, a 48 quilometro de Anápolis e 209 quilômetros a sudoeste de Brasília. Goiânia possui 1.301.892 habitantes de acordo com o censo de 2010 do IBGE, sendo o décimo segundo município mais populoso do Brasil. Goiânia tem a maior área verde por habitante do Brasil, perdendo apenas para Edmonton no Canadá.
Algumas curiosidades:
O primeiro registro de nascimento;
Goiani Segismundo Roriz,
Nasceu no dia 5 de abril de 1935, mas seu nascimento só foi registrado em cartório somente em10 de janeiro de 1936.
Este é o considerado primeiro nascimento registrado na Capital.
Primeiro registro de casamento:
O casal Olavo Augusto de Santana e Ana Vitalina de Araujo foi o primeiro a se casar em cartório na Cidade de Goiânia.
A cerimônia ocorreu no dia 23 de janeiro de 1936.
Ele era pedreiro e ela, domestica.
O primeiro registro de óbito:
O falecimento de Jorge de oliveira, ocorrido no dia 09 de março de 1936, foi o primeiro a ser registrado em Goiânia.
Jorge tinha 22 anos e era do município de Anápolis.
Primeiro clube esportivo:
A união Americana esporte clube, fundado em 28 de abril de 1936. O primeiro jogo internacional foi realizado em Goiânia no dia 12 de junho de 1936, entre a união americana de Goiânia e o botafogo S, C de Anápolis.
Goiânia é a primeira Cidade com maior número de carros por habitantes do Brasil. Cerca de Um carro por cada 1.6 habitante.
Também tem a segunda maior frota de motos do país, só perde para são Paulo. Goiânia também tem a maior quantidade de praças arborizadas do Brasil.
Goiânia tem a maior Avenida do Brasil: Avenida Anhanguera que tem 13 kl e corta toda Cidade no sentido leste-oeste, com cinco estações que interligam todo transporte coletivo aos seus bairros.

ES uma belíssima princesa
Uma encantada Cidade
Como sempre recebendo
Com amor e lealdade
Com carinho e com festejo
Nosso humilde Sertanejo
Com muita dignidade.

Vejo-te já sufocada
Como abelha italiana
Diante de uma fumaça
Quando queima a ritirana
Mesmo assim não desanima
Tu és um mundo de rima
Com vasta expressão humana.

Uma homenagem do poeta: Jose de arimateia.

sábado, 5 de fevereiro de 2011

O HOMEM DAS MÃOS MILAGROSAS


Tive a oportunidade de conhecer uma pessoa muito simpática, O Sr Antonio Laranjeiro, o homem das mãos milagrosas. Alem de ser meu vizinho e amigo, é uma pessoa muito determinada. Com 93 anos de idade, Antonio Laranjeiro continua trabalhando em sua clinica de massoterapia. O que me deixou curioso foi à quantidade de reportagens que o Diário da Manhã fez com ele. As paredes de sua clinica estão cheia de recortes de jornais, mostrando seu trabalho e de pessoas dando seus depoimentos. Pessoas que vieram de outros Países, como da Dinamarca, Holanda, Inglaterra, Portugal, Bolívia, El Salvador e outros mais. Ele tem um livro com mais de 12 mil depoimentos das pessoas que por ele foram curadas. Antonio Laranjeiro é natural de Portugal. Nasceu aos 28 de maio de 1917, no Alentejo, nordeste de Portugal. Está no Brasil desde 1953, já tratou de vários Presidentes da Republica, como Getúlio Vargas, Juscelino Kubchek, Fernando Henrique, Janio quadros, Carlos Lacerda e Ernesto Gaisel. Também tratou de muitos famosos que hoje regem a televisão Brasileira. Antonio Laranjeira tem três filhos biológicos e cinco filhos adotivos. Para que as pessoas tenham uma vida saudável, suas dicas são: procurar sempre sentar e levantar com a coluna reta, sempre fazer caminhadas freqüentemente e não pegar peso exagerado.
Parabéns pelo seu trabalho e por suas mãos milagrosas. Um reconhecimento do poeta: Jose de Arimateia.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

DIA DO JORNALISTA




É com muita honra que escrevo esta homenagem ao dia do Jornalista! Como destaque o (editor- geral do DM) Jornalista Batista Custódio. A sociedade goianiense é muito grata a ele pelo seu jornalismo ético e dinâmico. Também por sua brilhante atitude em manter uma pagina em seu jornal direcionado as pessoas que desejam expressar suas opiniões. Sou reconhecedor que muitos se espelham em suas brilhantes atitudes, principalmente a maioria dos políticos do Centro-Oeste. Também parabenizo o fundador do DM, Fabio Nasser, mesmo não estando no mundo terrestre, sua presença é constante no meio jornalístico, com suas inspirações do mundo espiritual. Á toda equipe do DM que contribui levando informações de Goiânia para o Brasil e para o mundo através da tecnologia moderna. Aproveitando este espaço, gostaria de destacar também um grande jornalista, Washington Novaes. Um dos maiores defensores da natureza, atualmente é supervisor-geral do Repórter Eco, foi consultor do primeiro relatório nacional sobre biodiversidade e participou das discussões da agenda 21 Brasileira. Dirigiu vários documentários, entre eles, a série famosa Xingu. Uma de suas preocupações é o desperdício de água potável no planeta. Como eu já havia dito antes, além de mim, muitos gostariam de lhe parabenizar no dia de hoje. Um reconhecimento do Poeta: Jose de Arimateia.

Esta mensagem é um tributo ao Jornalista Fabio Nasser.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

UMA HISTÓRIA DE SUCESSO PELOS BARES DA VIDA




Estou falando exclusivamente de Jose Guilherme Schwam. O verdadeiro Embaixador de Goiânia e de Goiás para o Brasil e para o mundo. Desde que seu primeiro programa foi exibido no Papilon Hotel em Goiânia, nunca mais sua vida foi a mesma. Dezessete anos de sucesso pelos bares da vida, Jose Guilherme passou a ter uma audiência fantástica, com uma grande aceitação na área gastronômica e tem um currículo espetacular, que nas mãos do mago da escrita, “Paulo Coelho” daria Best-seler. Apesar de trabalhar com vários seguimentos, o jornalismo foi quem mais lhe trouxe para mídia. Atualmente é proprietário da empresa “Destaque Promoções e Eventos Ltda.”. Segundo o mesmo, sempre foi apaixonado pelo jornalismo gastronômico. Jose Guilherme é de uma família Judaica-Austriaca que já morou em varias cidades do Brasil, poderia ter escolhido outro punhado de terra deste vasto mundo para morar, más generosamente escolheu Goiânia como berço para acolhê-lo. Atualmente alem de ser um empresário bem sucedido e assinar varias revistas como jornalista responsável, o mesmo já recebeu vários títulos de Cidadão em varias cidades do Brasil. Em 2001 recebeu em Berlim na Alemanha, uma das maiores condecorações turística do mundo, o “Goldem Helm.” Também, por quatro anos consecutivos, 2002, 2003, 2004 e 2005, recebeu em São Paulo o Premio "Qualidade Brasil". Jose Guilherme é muito crédulo, e não hesita em agradecer ao seu maior ídolo, “Jesus Cristo” pelo grande marco em sua vida, que foi formar seus filhos. Eu particularmente como poeta e admirador de seu belíssimo trabalho tenho um respeito mutuo por ele e vejo uma virtude impar, o respeito que ele tem por seus clientes e telespectadores que lhes prestigiam. Além do mais quando sou sabedor que ele compartilha seu merecido sucesso com seus familiares e amigos. Para Deus e para os homens, esta é uma atitude louvável, dentre os múltiplos motivos de ser digno de tantos aplausos.
Uma justa homenagem do Poeta: Jose de Arimateia.